Ministério Público do Trabalho enquadra Dário Berger

O prefeito Dario Berger terá que explicar a contratação de 600 profissionais da saúde sem concurso público em 2005. Ação pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho investiga as contratações através da Associação Florianopolitana de Entidades Com

A denúncia da parlamentar aconteceu depois que a Câmara aprovou projeto do executivo para a contratação dos 600 agentes. O projeto tramitou em regime de urgência e recebeu parecer favorável conjunto das comissões de Constituição e Justiça, Saúde e Orçamento. Durante a votação em plenário, a vereadora Angela Albino e o vereador Márcio de Souza se retiraram do plenário em protesto.


 


 


Até então, as contratações eram regidas pela lei 4.302, de fevereiro de 1994, que permitia a contratação temporária de até 60 profissionais de Saúde por um prazo não prorrogável de 150 dias. O Projeto do executivo possibilitou a contratação de 600 profissionais (médicos com residência e sem especialidade, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, dentistas, fisioterapeutas e psicólogos) anualmente, por um período de doze meses com contrato prorrogável por mais um ano.


 


 


Angela comemorou a decisão. “O legislativo não está aqui simplesmente para assinar embaixo das decisões do prefeito. Os parlamentares têm a prerrogativa de recorrer à Justiça para conter excessos como este. Felizmente, o MP compreendeu que o executivo não tem poderes absolutos para agregar 600 funcionários em contratação precária aos seus quadros”, disse a vereadora.


 


 


A expectativa da Presidente da Associação Florianopolitana dos Agentes de Saúde e Endemias (AFASE), Tânia Garcia Alexandre Petry, é que a ação finalmente motive a regularização da situação desses trabalhadores. Segundo a agente, a categoria deve pressionar a prefeitura para que cumpra a determinação do MP e lance processo seletivo nos próximos 60 dias.


 


 


 


Fonte: Assessoria do Mandato