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EUA negam visto para esposas de dois dos 5 Heróis Cubanos

Exatamente nove anos depois que os cinco cubanos foram detidos arbitrariamente nos Estados Unidos, as esposas de dois deles ainda não conseguem autorização para visitá-los. Olga Salanueva e Adriana Pérez, esposas de René González e Gerardo Hernández, tive

A mobilização internacional, reforçada desde a última quarta-feira (12) até o próximo dia 8 de outubro, com a Jornada Internacional pela Libertação dos Cinco Cubanos Patriotas, seguirá a luta por mais esse direito negado aos cubanos: ver suas famílias.



O Comitê Internacional pela Liberdade dos cinco pediu nesta semana, em comunicado de imprensa, que “os homens e mulheres honestos” do mundo criem uma Comissão Internacional que exija imediatamente os vistos para as duas esposas. Os integrantes do Comitê entendem que essa ordem, entregue em um dia tão doloroso para as cinco famílias dos antiterroristas presos, foi outra forma de lhes negar seus direitos e provocar um novo sofrimento.



“O governo mais terrorista, criminoso e imoral do planeta não tem razão legal alguma para negar os vistos humanitários a Olga Salanueva e a Adriana Pérez. Não nos interessa os mentirosos argumentos do governo Bush, as provas de sua crueldade infinita estão à vista do mundo”, disse o comunicado.



O pedido do Comitê se baseia no Direito Humanitário, o Direito de Família, os Direitos que protegem à Mulher e a Convenção contra a Tortura. Assim como na opinião do Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU emitida em 27 de maio de 2005, as declarações da Anistia Internacional do ano de 2006 e de 17 de janeiro de 2007, e a declaração assinada por 187 europarlamentares apresentada ao Parlamento Europeu.



Indignação



O presidente do parlamento de Cuba, Ricardo Alarcón, disse, à Agência de Notícias World Data Service que essa atitude “tortura a esses homens, impedindo-lhes o contato com seus seres queridos”. E acrescentou: “mais uma vez a administração norte-americana pratica a mentira ao dizer que ambas (as esposas) estão relacionadas com atividades de espionagem”.



Os cinco cubanos foram capturados na Flórida quando vigiavam grupos cubano-americanos que se pronunciam abertamente, e haviam cometido, de acordo com inúmeras denúncias, ações violentas contra a Ilha. Presos, os cinco tiveram julgamentos autoritários, desrespeitosos dos direitos humanos e eles foram condenados, sob falsas acusações, a longas penas de prisão.



Fonte: Agência Adital