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Norte e Nordeste aumentam participação no PIB brasileiro

A contribuição das regiões Nordeste e Norte para o PIB (Produto Interno Bruto) nacional aumentou de 2004 para 2005, enquanto a do Centro-Oeste e do Sul caiu, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geogra

O PIB da região mais rica do país, que em 2004 correspondia a 55,8% do total nacional, passou para 56,5% no ano seguinte, considerando os dados da nova série. Na forma antiga de cálculo, o PIB do Sudeste equivalia a 54,9% do total do país em 2004. Para 2005, há dados apenas da nova série.



Nos estados do Norte, o PIB correspondia a 4,9% da economia nacional em 2004; no ano seguinte, subiu levemente e alcançou 5%. Nos do Nordeste, a participação sobre o total do país passou de 12,7% para 13,1%.



A região Sul viu sua fatia cair de 17,4% do PIB nacional, em 2004, para 16,6%. O Centro-Oeste passou de 9,1% para 8,9%.



Concentração



Apesar do crescimento das regiões Nordeste e Norte, os números do IBGE confirmam a percepção de que a economia brasileira continua concentrada no Sudeste e no Sul – seus sete estados estão entre os mais ricos do país e detinham, em 2005, 75,2% do PIB nacional, mesmo percentual do ano anterior.



Entre os sete estados com maior PIB, apenas a Bahia não pertence ao Sudeste nem ao Sul. São eles: São Paulo (com participação de 33,9% no PIB nacional em 2005), Rio de Janeiro (11,5%), Minas Gerais (9%), Rio Grande do Sul (6,7%), Paraná (5,9%), Bahia (4,2%) e Santa Catarina (4%).



O estado que mais cresceu de 2004 para 2005 foi o Amazonas, cuja economia saltou 10,2%. Acre, Maranhão e Tocantins vêm em seguida, com expansão de 7,3% cada. No período, o PIB brasileiro teve expansão de 3,2%.



Os que menos cresceram foram São Paulo (3,6%), Mato Grosso do Sul (3,4%), Ceará (3%), Rio de Janeiro (2,9%) e Santa Catarina (1,6%). O Paraná e o Rio Grande do Sul foram os únicos que tiveram retração, de 0,1% e 2,8%, respectivamente.



O Distrito Federal continua sendo a unidade federativa de maior PIB per capita, de R$ 34.510, valor de 2005. Em seguida, vêm São Paulo (R$ 17.977) Rio de Janeiro (R$ 16.052) e Santa Catarina (R$ 14.539).



O menor PIB per capita do país ainda é do Piauí, de R$ 3.700 (pouco mais de um décimo do registrado no DF). Depois vêm Maranhão (R$ 4.150) e Alagoas (R$ 4.687).



PIB de 2007



Os analistas de mercado aumentaram ligeiramente a projeção para o crescimento da economia neste ano e reduziram a de 2008. Segundo o Boletim Focus, divulgado hoje (26) pelo Banco Central, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas que o país produz, aumentou de 4,70% para 4,71%, neste ano, enquanto para o próximo ano, caiu de 4,37% para 4,33%.



Elaborado semanalmente pelo BC, o boletim reúne as estimativas de uma centena de analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia. De acordo com o boletim, a projeção para o crescimento da produção industrial subiu de 5,22% 5,30%. Para o próximo ano, a estimativa se manteve: 4,50%.



Os analistas projetam também uma relação entre PIB e Dívida Líquida do Setor Público em 43,30%, ante  a projeção anterior de 43,40%. A perspectiva de 42% do PIB para 2008 foi mantida.



Da redação, com agências