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Desemprego cai 0,6% na América Latina e no Caribe

Entre 2006 e 2007, o desemprego na região da América Latina e o Caribe diminuiu 0,6%. Uma dinâmica de geração de emprego, centrada no emprego assalariado, conduziu a uma diminuição da taxa de desemprego de 8,6% em 2006 para 8,0% em 2007. A afirmação é do

Segundo o informe, a queda do desemprego se dá no contexto de uma melhora relativa na qualidade do emprego, que unido ao crescimento das economias, influi positivamente nos indicadores de pobreza. Dessa forma, o destaque é para a expansão do emprego formal, enquanto os salários reais aumentaram moderadamente (cerca de 1,5% a nível regional).



“O aumento da massa salarial contribuiu não só a uma nova redução da pobreza, como também a um aumento do consumo dos lugares que, somado em muitos países a uma considerável expansão do crédito, constituiu desde o ponto de vista da demanda um importante determinante do crescimento econômico”, destacou o documento.



As estimativas do balanço apontam que, durante 2007, a região da América Latina e o Caribe se manteve em uma conjuntura econômica favorável que permitiu o crescimento de 5,6% no seu produto interno bruto (PIB), apesar de enfrentar uma piora do contexto financeiro externo na segunda metade do ano.



Para 2008, a CEPAL calcula que a região pode alcançar um crescimento de 4,9%. Se confirmada a estimativa, se completariam seis anos de crescimento consecutivo, ao final do qual o produto por habitante haveria acumulado um aumento de 24%, equivalente a 3,5% anual.



O informe registra ainda “o aumento dos preços mundiais dos combustíveis e os alimentos, acentuados em alguns países por fatores climáticos adversos que tiveram conseqüências na oferta de produtos agrícolas e, em alguns casos, também por pressões da demanda, conduziu a que pela primeira vez, desde 2002, o aumento da inflação regional chegasse ao redor de 6%, em comparação com 5,0% de 2006”.



Para a CEPAL, a crise do mercado de crédito hipotecário dos Estados Unidos gerou uma percepção de um maior risco de desaceleração de sua economia, o que pode refletir na economia dos outros países do mundo, inclusive da América Latina e do Caribe. “À já mencionada provável desaceleração da economia norte-americana, existem alguns sinais de alerta provenientes da própria região, entre elas a persistente baixa do tipo de câmbio real, o aumento da taxa de inflação em vários países e um incremento generalizado do gasto público”.



Além deste riscos de curto prazo, a CEPAL adverte que a região não está fazendo o suficiente para melhorar a competitividade sistêmica, em particular tendo em conta as necessidades de aumentar o investimento, em especial em infraestrutura (energia e transporte), incentivar a inovação e incrementar as capacidades dos recursos humanos, sobretudo melhorando a qualidade da educação.