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Masp alega que pediu reforço policial antes do roubo de quadros

Colocado na defensiva depois do furto de duas telas, de Picasso e Portinari, avaliadas em R$ 110 milhões, o  Museu de Arte de São Paulo (Masp) alegou ter pedido às autoridades públicas reforço de policiamento nos arredores do prédio antes do roubo, o

Segundo o texto, desde o final de outubro, ladrões tentaram invadir o museu duas vezes antes do roubo. “Após a primeira tentativa, a administração do Masp, de imediato, prestou queixa formal à polícia e solicitou às autoridades o reforço do policiamento nas imediações e no vão livre do Museu. Na madrugada de 20 de dezembro, como é de conhecimento público, na terceira tentativa, infelizmente o furto foi consumado”, diz o comunicado.

Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se manifestou por meio do capitão da Policia Militar Marcel Lacerda Soffner. De acordo com ele, apenas na quinta-feira (27), uma semana depois do crime, o museu pediu o reforço policial para a região, após reuniões com o comando do policiamento na região central de São Paulo.

“Tivemos uma reunião preliminar no dia 24 e outra no dia 26, entre a diretoria do Masp e o comandante do policiamento da região central”, afirmou o capitão. “Agora,de imediato, vamos deixar viaturas estacionadas em pontos estratégicos na frente do Masp ou embaixo do vão livre, que é uma área pública.”

De acordo com Soffner, a vigilância será 24 horas por dia. Em janeiro, a polícia receberá da Associação Viva Paulista uma base comunitária móvel, que substituirá as viaturas. Ao longo do ano, uma base comunitária de segurança será construída na calçada do parque Trianon, que fica de frente para o Masp. A obra já recebeu aprovação preliminar da prefeitura.

O comunicado do Masp informou ainda que a direção do museu apresentou, no final de 2005, um projeto de incentivos fiscais destinado à captação de recursos para a manutenção anual de suas atividades. Segundo o texto, o projeto foi aprovado pelo Ministério da Cultura e publicado no Diário Oficial da União em 14 de dezembro. Com a aprovação, o museu poderá contar com recursos para a atualização dos equipamentos de segurança.

Entre as 5h e as 5h30 do último dia 20, duas obras foram roubadas do acervo do museu: O Lavrador de Café (1939, óleo sobre tela), de Candido Portinari, e Retrato de Suzanne Bloch (1904, óleo sobre tela), de Pablo Picasso. As obras estavam em exibição no segundo andar, em salas separadas e distantes.

Com informações da Agência Brasil