Aprovação unânime: Metalúrgicos de Caxias se filiam à CTB
Em Assembléia Geral neste domingo, 10/02, os metalúrgicos de Caxias
do Sul e Região decidiram fazer parte da Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil – CTB. O presidente Assis Melo comemorou a decisão
dos trabalhadores falando de uma n
Publicado 13/02/2008 11:11 | Editado 04/03/2020 17:12
” – Faremos do nosso sindicato uma entidade cada vez mais forte, cada vez
mais classista, respeitada por todos. Assim continuaremos lutando por mais
direitos.” – explicou Melo.
A CTB foi criada por várias entidades sindicais e sindicatos que antes eram
filiados à CUT, mas por causa do afastamento da perspectiva classista e
independente da entidade, resolveram criar uma outra central comprometida
com a unidade dos trabalhadores em um fórum das centrais, que encaminha as
lutas de todas as categorias. O ato nacional de criação da CTB aconteceu em
dezembro de 2007, em Minas Gerais. A central já nasceu como a 3a maior do
Brasil, atrás somente da CUT e da Força Sindical.
Aqui no Rio Grande do Sul, dias 28 e 29 de março, vai acontecer um congresso
para a criação da CTB. Representantes de cerca de 80 entidades sindicais
gaúchas, entre eles metalúrgicos, comerciários, trabalhadores rurais,
sapateiros, educadores e servidores públicos estão empenhados em levar o
movimento a frente.
Caxias do Sul tem três representantes na direção nacional da CTB, o
presidente dos metalúrgicos, Assis Melo, faz parte da direção plena da
Central, Guiomar Vidor e Dilce Abigail Pereira são os outros representantes,
Vidor é diretor executivo e, Abigail é diretora da secretaria das mulheres.
Em dezembro de 2007, foi aprovada em assembléia geral a desfiliação do
Sindicato dos Metalúrgicos da CUT e a participação no congresso que fundou a
CTB. Na ocasião, o presidente Assis Melo definiu a decisão dos
trabalhadores: – “Um passo histórico, marcado pela ousadia e disposição de
luta”.
Para 2008, a CTB vai lutar pelo desenvolvimento do país, com valorização do
trabalho, empregos, reformas agrária e urbana, redução da jornada de
trabalho sem redução de salários e nenhum direito a menos. Vai continuar
levantando as bandeiras contra a reforma da previdência, o fim do Fator
Previdenciário e qualquer outra medida que tente retirar direitos já
conquistados pelos trabalhadores.