Deputado José Lobo defende a sustentabilidade para os indios
Como presidente da Comissão Indígena da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas-(ALEAM), o deputado José Lôbo-(PC do B) defendeu a sustentabilidade ambiental e econômica para os povos indígenas do Amaz
Publicado 28/04/2008 16:30 | Editado 04/03/2020 16:13
Ele defende a tese de que os índios, principalmente os desaldeados poderiam ser orientados para o desenvolvimento de projetos agrícolas para criação de alternativa alimentar como por exemplo: o fornecimento de produtos como: frutas, legumes e peixes para a merenda escolar tanto para a capital como para o interior.
Para isso, seria necessário contar o apoio técnico para que eles possam fazer grandes plantações de banana, cupuaçu, abacaxi, mamão, caju, côco, maracujá, batata e outras culturas da região.
José Lôbo destacou ainda que a criação de peixe seja outra alternativa viável que pode garantir a segurança alimentar nas comunidades indígenas, principalmente em regiões onde os recursos naturais dos rios e florestas já não provêem o sustento das famílias. Para isso, seria necessário a contratação de técnicos especialistas em piscicultura para desenvolver essa cultura em lagos próximo as aldeias para fornecer peixes.
Por natureza, os índios já são exímios pescadores, mas eles podem criar em tanques-redes os peixes para seu auto-sustento e a sobra abastecer as escolas dos municípios explorando de maneira sustentável os lagos junto às aldeias com o cultivo de espécies nativas como o pacu, sardinha, matrinchã, jaraqui, pirarucu e outros.
Outra alternativa apontada por José Lôbo, que considera bastante promissora para fonte de renda dos índios é a venda de biojóias, devido a grande variedade dessa nova matéria-prima do artesanato, onde poderemos ver o índio tece palha, colher semente, limpar, lixar e cortar sementes de acordo com orientação de profissionais em design, além da participação de ourives para produção de pedras que irão embelezar as jóias que poderão ser produzidas pelas mais diversas etnias.
Essa inovação – disse José Lôbo – deve proceder de maneira politicamente e ecologiamente correta, além de revelar a beleza, cultura e tecnologia moderna, sob a orientação e apoio do Sebrae-Am que ajudaria na confecção de cocar, gamelas, pratos, colheres de pau e outras obras artesanais de madeira nobre da região, peças muito procuradas pelos turistas que visitam Manaus e outros municípios do Amazonas como: Parintins, Presidente Figueiredo, Barcelos, Silves e outros que possuem atrações turísticas.
De Manaus
Jerson Aranha –