Republicanos culpam Obama por rejeição a plano de ajuda

A proposta de plano de ajuda às financeiras em crise nos Estados Unidos foi rejeitada nesta segunda -feira (29) pela Câmara dos Representantes com 228 votos contra e 205 a favor, quando necessitava de 218 votos para ser aprovada. Os republicanos, que v

Representantes da campanha republicana à presidência logo se puseram a gritar na mídia americana que os democratas eram culpados pela rejeição, mas os números da votação falam por si.



Cerca de 60 por cento dos democratas votaram a favor do plano. No entanto, menos de um terço dos republicanos apoiaram o plano, que tinha como designação oficial Lei para a Estabilidade Econômica de Emergência.



Segundo o projeto de lei, a administração americana poderia recorrer a 700 bilhões de dólares para comprar as ações de maior risco detidas pelas instituições financeiras dos Estados Unidos.



Um conselheiro do candidato republicano John McCain acusou o adversário democrata, Barack Obama, pela derrota do plano.



“Barack Obama falou na liderança, só atacou John McCain e se negou até mesmo a dizer se apoiava o projeto final”, afirmou o principal conselheiro político da equipe de McCain, Doug Holtz-Eakin.



Ele acrescentou que os democratas, desde o início, se “alinharam contra os esforços” de McCain de apoiar um acordo bipartidário.



“A partir do momento que John McCain suspendeu a campanha e chegou a Washington para cuidar da crise, ele foi atacado pela liderança dos democratas”, insistiu.



“Esses ataques partidários foram um esforço para ganhar vantagem política durante a crise econômica nacional. Ao fazer isso, ele colocou os lares, as vidas e as poupanças de milhões de famílias americanas em risco” filosofou Holtz-Eakin.



Por sua vez, a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, afirmou hoje que decisão de reprovar o plano de socorro “não poderá se manter”, defendendo a necessidade de encontrar uma solução.