Prostituição indígena
O presidente da Comissão de Assuntos Indígenas da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, deputado José Lôbo [PCdoB], disse que é grande o índice de prostituição infanto-juvenil, con
Publicado 28/10/2008 13:48 | Editado 04/03/2020 16:13
O presidente da Comissão de Assuntos Indígenas da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, deputado José Lôbo [PCdoB], disse que é grande o índice de prostituição infanto-juvenil, consumo de alcool e drogas em área indígenas, principalmente nos municípios de Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga que fazem fronteiras com a Colômbia e Peru. O parlamentar estará seguindo nos próximos dias para aquela região a fim de fazer um levantamento da situação.
O parlamentar pretende ouvir todas as entidades envolvidas na área da segurança, da justiça, os prefeitos atuais e os eleitos no dia 05 de outubro para delinear um quadro geral do problema e buscar as providências cabíveis, a partir da Assembléia Legislativa.
Explicou José Lôbo que a investigação se faz necessária porque os jornais locais têm noticiado com frequência o aumento do índice de índios – crianças, jovens e adultos – envolvidos em prostituição, com bebidas alcoólicas e drogas, havendo até a ocorrência de suicídios entre eles.
Há políticas de proteção aos povos do Alto Rio Solimões, com programas de desenvolvimento sustentável na região, afirma José Lôbo. E a área é de alto risco pela presença do narcotráfico. É preciso que os governos levem às aldeias ações públicas de educação e saúde integradas à cultura dos indígenas, paralelamente ao trabalho de conscientização feito pelas organizações sociais.
Além disso, os jovens acabem ficando vulneráveis ao narcotrático e muitos deles são usados para o transporte de drogas[cocaína] em Tabatinga.
De Manaus,
Jerson Aranha
e Redação local.