Cartazes substituem manifestantes na defesa do piso dos professores
O tamanho dos cartazes compensava a ausência de pessoas na manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quarta-feira (17), durante o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que questiona a lei que instituiu
Publicado 17/12/2008 17:39
“Está todo mundo lá dentro”, disse uma dos manifestantes, coberto por capa plástica, que segurava uma grande cartaz com os dizeres: “A Educação só avança com a valorização da Educação”. No outro cartaz, a frase que se tornou slogan da campanha em defesa do piso salarial: “O Piso é Lei. Faça Valer”.
A lei é fruto de uma conquista legítima da categoria que desde o dia 16 de julho vive uma fase histórica com a sanção da lei que fixa o valor do piso salarial dos professores de todo o país em R$950,00, lembra o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, adiantando que os professores podem entrar em greve se até o início do ano letivo de 2009, nada for definido sobre a implantação do Piso Salarial Nacional do Magistério.
A Adin foi impetrada pelos governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará, com o apoio dos governadores de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Roraima e do Distrito Federal. Para eles, a lei causará despesas exageradas e sem amparo orçamentário nos estados.
De Brasília
Márcia Xavier