Messias Pontes – Viva a Revolução Cubana II

A direita mundial, e, em especial a latino-americana, está para enlouquecer ou entrar em estado de depressão profundo. Tudo por conta da resistência e determinação do heróico povo cubano de decidir o seu próprio destino, mesmo enfrentando toda sorte de pe

Afora os 47 anos do criminoso embargo, agentes da famigerada Agência de Inteligência Americana (CIA) tentaram, sem sucesso, matar o líder cubano Fidel Castro em mais de 600 oportunidades. Nunca conseguiram matar, mas, com a ajuda de jornalistas amestrados e colonizados, noticiaram muitas vezes que ele havia morrido.


 


As 24 horas por dia de transmissão de programas de rádio e televisão, a partir de Miami, divulgando as mais desbragadas mentiras e destilando ódio contra o regime e os líderes cubanos; as ações terroristas em território cubano, principalmente em hotéis e lugares turísticos para prejudicar o turismo na Ilha, nada disso é capaz de dobrar a determinação da esmagadora maioria dos cubanos de defender a sua autodeterminação, independência e sobretudo o socialismo.


 


Como todo tipo de boicote não resultou exitoso, a esperança da raivosa direita mundial e tupiniquim era que, com o fracasso do chamado socialismo real na União Soviética e nos países do Leste europeu, Cuba sucumbiria sem a essencial ajuda desses países. Mas quase duas décadas se passaram e o regime socialista continua de pé. Os sacrifícios foram enormes a partir de 1990, a fome chegou a rondar as casas, mas não conseguiu entrar em nenhuma delas.


 


A doença e o afastamento definitivo de Fidel Castro da presidência de República foram saudados com festas pela direita, mas a decepção foi tão grande quanto a esperança de ver o retorno do capitalismo naquele pequeno país caribenho. A última esperança é que a crise econômica e financeira mundial, gerada no coração do capitalismo, atinja em cheio o regime cubano. Mas, uma vez mais, a frustração da direita é diretamente proporcional à sua insanidade e inversamente proporcional à determinação do povo cubano de enfrentar toda sorte de dificuldades para manter o regime de pé.


 


Há dez dias a população civil palestina na faixa de Gaza vem sofrendo um verdadeiro holocausto. Os militares israelenses bombardeiam residências, escolas, estações de tratamento de água, estradas e até hospitais. Já são mais de 600 mortos e milhares de feridos palestinos contra seis mortos israelenses, numa desproporção abissal. O clamor mundial pelo imediato cessar fogo não sensibiliza o sionismo israelense e o seu principal aliado, os Estados Unidos.


 


Nenhum colunista amestrado e colonizado veio a público condenar a carnificina ora verificada na faixa de Gaza, e muito menos lamentar a proibição da entrada de jornalistas para mostrar ao mundo os crimes praticados pelas tropas israelenses.  O espaço de que dispõem em rádio, revista, jornal, televisão e internet é dedicado a atacar a vitoriosa Revolução Cubana e a desqualificar os seus êxitos nesses 50 anos. Esses jornalistas em todo o Brasil, e em especial no Ceará, são telespectadores da Globo, ouvintes da CBN e leitores da Veja, o lixo do jornalismo. Uma tristeza!


 


Ninguém em sã consciência pode negar que Cuba é um país muito pobre e que seu povo é desprovido de muitos bens de consumo, inclusive de gêneros de primeira necessidade como a carne e o leite de gado – estes são destinados apenas às crianças, doentes e idosos. A Ilha não é um mar de rosas. Porém os cubanos a preferem assim do que sob o tacão do imperialismo ianque. Chega de hipocrisia!


 


Viva a vitoriosa Revolução Cubana!


 


Messias Pontes é jornalista e colaborador do Vermelho/CE