Delegação cearense participará do Fórum Social Mundial

Representantes do PCdoB/CE e de entidades como a Cebrapaz-CE, UBM, UJS, Federação de Bairros e Favelas, Unegro irão participar da nona edição Fórum que deve reunir mais de 100 mil participantes em Belém. O Fórum Social Mundial acontece entre os dias 27

Um ônibus com 46 passageiros saiu na manhã desta segunda-feira (26) de Fortaleza em direção à Belém. Na bagagem, os cearenses levam a expectativa de contribuir e participar das atividades previstas no Fórum Social Mundial. No total, mais de 50 membros irão fazer parte deste momento de discussão, reflexão e igualdade de credos e ideologias.



 
Para Teresinha Braga, diretora do Cebrapaz/CE e uma das organizadoras da delegação, a participação dos representantes do Ceará será muito importante para o PCdoB. “Estamos levando gente de várias entidades. Tivemos a compreensão da importância do Fórum e estamos levando pessoas para ajudar nas discussões. Lá, iremos participar de debates e encontros enriquecedores que, certamente irão contribuir na construção do Partido no nosso Estado. Na volta, iremos repassar para as entidades o que vivemos lá”, disse.


 


Além dos debates já previstos como a preservação do meio ambiente e a defesa da Amazônia, outros temas também serão discutidos durante o Fórum. O PCdoB nacional através de seus instrumentos como a Fundação Maurício Grabois, Cebrapaz e UBM irão promover debates como a Autonomia dos Povos, Solidariedade ao povo colombiano, Ações do Governo Lula, Mulher e o Mundo do trabalho com a visão emancipacionista.


 


Sobre o Fórum Social Mundial


 


O Brasil vai voltar a ser palco do maior encontro da sociedade civil e movimentos sociais do planeta. A partir do próximo dia 27, Belém, capital do Pará, vai abrigar a nona edição do Fórum Social Mundial e deve reunir 120 mil participantes, de acordo com a organização do evento. Os investimentos na cidade para a reunião devem chegar a mais de R$ 100 milhões.


 


Realizado em Porto Alegre em 2001, 2002, 2003 e 2005, o FSM passou pela Índia, em 2004, pela Venezuela, em 2006, pelo Quênia, em 2007, e no último ano não teve um epicentro, com a realização de eventos simultâneos em 82 países.


 


Até a última sexta-feira (16), as inscrições para a edição de Belém passavam de 82 mil, segundo um dos articuladores do Fórum e organizador da etapa 2009, Cândido Grybowski. “Acredito que vamos chegar aos 120 mil. As pessoas que moram na cidade fazem a inscrição na hora. Belém já está no clima do Fórum. É um espaço aberto, nós não queremos muralhas como nas reuniões do G8, que nos protege do lugar onde estamos. Nós queremos integração com a cidade.”


 


Estão previstas mais de 2,6 mil atividades, a maioria auto-gestionadas – organizadas pelos próprios participantes. As assembleias, oficinas, cerimônias, atividades culturais e os seminários serão concentrados nas Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (UFRA), mas devem tomar as ruas de Belém, como na caminhada de abertura, prevista para a tarde do primeiro dia do Fórum.


 


De Fortaleza,


Carolina Campos