Começam a rolar as primeiras bolas com marca Pronasci

Ao confeccionarem bolas de seis modalidades (handebol, futebol, basquete, volei, futsal e com guizo para cegos), uniformes e redes, além de ocupar o tempo ocioso, os detentos aprendem uma profissão. Eles recebem por produção e, a cada três dias trabalhados, têm um dia abatido na pena.

As unidades beneficiadas funcionam em presídios do Rio de Janeiro (capital), no Complexo Penitenciário de Franco da Rocha (SP), na Penitenciária de Juiz de Fora (MG) e Complexo Penitenciário de Feira de Santana, próxima à região metropolitana de Salvador.

Outros fabricantes das bolas são os inscritos no programa Pintando a Cidadania, que gera emprego e renda às famílias carentes. Existem fabricas instaladas em cooperativas de trabalhadores localizadas no Complexo do Alemão (RJ), Águas Lindas (GO), Feira de Santana (BA), Juiz de Fora (MG) e Volta Redonda (RJ).

Para este ano, está prevista a confecção de cerca de um milhão de itens esportivos. Destes, 400 mil são bolas que irão atender 8 milhões de estudantes da rede pública do pais.

Quem ganha

Todo material produzido nas fábricas do Ministério do Esporte é destinado aos programas sociais do próprio ministério, como o programa Segundo Tempo, Esporte e Lazer da Cidade, e para escolas públicas.

“Em torno de 70% da distribuição dos materias produzidos é operacionalida pelo Ministério do Esporte, isso implica dizer que os itens esportivos são transportados dos estados de origem das fábricas ao ministério, em Brasília. Quando se trata de entregá-los nas proximidades de onde foram confeccionados, esta é feita pela unidade parceira, sob nosso comando”, explica Wadson Ribeiro, secretário Executivo, do Ministério do Esporte.

De Brasília
Márcia Xavier
Com informações do Ministério do Esporte