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Mauritânia terá seis candidatos à presidente

Seis candidaturas foram inscritas junto ao Conselho Constitucional da Mauritânia, no encerramento do período legal, à meia-noite de 23 de abril, na perspectiva das eleições presidenciais de 6 de junho, disseram nesta quinta-feira (23) fontes oficiais à

A primeira candidatura registrada foi a do general Mohamed Ould Abdel Aziz, chefe do Alto Conselho de Estado (HCE) no poder desde o golpe de Estado de 6 de Agosto de 2008 contra o Presidente Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi.



O general Ould Abdel Aziz demitiu-se em 15 de abril passado do seu posto e da função militar para participar da eleição, cuja data foi anunciada pela Junta para 6 de junho, durante os eventos de Estados Gerais da Democracia organizados de 27 de dezembro de 2008 a 5 de janeiro de 2009.



Face a ele, Hamidou Baba Kane, suspenso recentemente da Coligação das Forças Democráticas (RFD, principal formação da oposição antes do golpe de Estado); Ibrahima Moctar Sarr, presidente da Aliança para a Justiça e Democracia/Movimento para a Reconciliação (AJD/MR); Saghair Ould M'Bareck, ex-primeiro-ministro sob o regime de Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya; Isselmou Ould Mustapha, chefe de um partido político que apoia a junta e Sidi Mohamed Ould Gaiouth, saído dum meio religioso.



Este escrutínio presidencial é boicotado pela Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD), aliança de cerca de 12 partidos políticos que apoia o presidente derrubado Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, e pela Coligação das Forças Democráticas (RFD) do chefe de institucional da oposição, Ahmed Ould Daddah.



Estes partidos denunciam a agenda “unilateral” das autoridades militares, bem como alguns parceiros estrangeiros da Muaritânia que desejam um relatório do escrutínio e uma diálogo inclusivo entre todas as forças políticas para uma solução consensual de saída de crise.