Presidente do PCdoB elogia decisão de busca de restos mortais
O presidente Nacional do PCdoB, Renato Rabelo, elogiou a decisão do Ministério da Defesa de criar um grupo de trabalho coordenado pelo Exército para realizar novas buscas de restos mortais de desaparecidos da Guerrilha do Araguaia. “Acho bastante promi
Publicado 04/05/2009 10:38
Segundo Renato Rabelo, a decisão do governo de tentar localizar, recolher e identificar restos mortais de desaparecidos da guerrilha é justa e correta, porque estava faltando ao governo cumprir decisão judicial já transitada em julgado. Para ele, essa resposta do governo à decisão judicial é importante e necessária. Mesmo que não se encontre ou encontre pouca coisa [restos mortais] a medida é importante.
Rabelo sustenta que a criação desse grupo para tentar localizar restos mortais de desaparecidos na guerrilha é um tipo de recurso que os familiares dos desaparecidos e o PCdoB vinha lutando e a União tinha que fazer esse último esforço.
O presidente do PCdoB disse que o ex-dirigente comunista João Amazonas dizia que achava difícil encontrar corpos de participantes da guerrilha, porque ele acreditava que o Exército havia queimado os restos mortais em fogueiras de pneus para que nada fosse encontrado.
Para o presidente do Partido Comunista do Brasil, as possibilidade de se encontrar restos mortais de participantes da Guerrilha do Araguaia são pequenas e pode se encontrar restos mortais de três a quatro pessoas, entre elas os do guerrilheiro Osvaldão (Osvaldo Orlando da Costa, um dos líderes do Movimento).
A criação do grupo de trabalho pelo Ministério da Defesa consta da Portaria nº 567, publicada na edição do Diário Oficial da União da última quinta-feira (30) (Exército irá coordenar novas buscas a desaparecidos no Araguaia). Para justificar a iniciativa, o ministério, no texto do documento, aponta a limitação dos resultados alcançados nas expedições já realizadas e reconhece a necessidade de novos trabalhos de campo, com os meios logísticos e necessários.