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Petroleiros do RN reelegem direção da CTB com 60% dos votos

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) conquistou uma importante vitória ao reelerger a direção do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte.  A chapa 1, ligada à CTB e encabeçada pelo atual coordenador-geral da entidad

Criado em 18 de dezembro de 1984, para representar e defender os direitos dos trabalhadores na indústria do petróleo no RN, o Sindipetro-RN representa hoje uma base de cerca de 15 mil trabalhadores do setor, sendo mais de 2 mil funcionários da Petrobrás.



Segundo o coordenador-geral reeleito Marcio Dias, a CTB conquistou a confiança e o apoio dos trabalhadores graças a uma campanha politizada, que tratou não só de temas ligados à categoria,  mas também assuntos da conjuntura como a crise econômica internacional e seus efeitos sobre o país e a vida dos trabalhadores.



Enquanto tentatavam elevar o nível do debate e da campanha, a oposição apelava para um jogo rasteiro. A oposição explorou temas como a desfiliação da CUT, a atuação da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e até mesmo acusações pessoais para tentar derrotar a atual diretoria, mas a chapa 1 conseguiu desmarcarar as acusações levianas e vencer o debate de todas as questões levantadas.



Segundo Marcio Dias, a oposição, por iniciativa da chapa 3, também tentou impugnar a chapa da CTB, alegando que a atual diretoria não tinha prestado contas de sua gestão. A acusação foi desmontada com a apresentação dos boletins informativos que comprovavam a prestação de contas e a própria comissão eleitoral, composta por um integrante de cada chapa, rejeitou o pedido de impugnação.


 


“A vitória da CTB mostra que os trabalhadores estão mais interessados no debate politizado e na busca de soluções para o problema das categorias”, afirma Marcio Dias. Segundo ele, entre os principais desafios da nova direção será recompor a unidade da categoria, politizar a atuação do sindicato, enfrentando temas como a crise econômica e até mesmo o processo sucessório de 2010 e fortalecer as lutas específicas da categoria como plano de cargos e salários, garantia de emprego, combate à precarização do trabalho, defesa e ampliação dos direitos trabalhistas, segurança do trabalho, entre outros.



Da redação,
Cláudio Gonzalez