Diagnóstico das áreas de risco de Fortaleza é apresentado na Câmara de Fortaleza
A Câmara Municipal de Fortaleza (CMF) realizou, na tarde desta sexta-feira, 8, uma audiência pública para a apresentação do diagnóstico das áreas de risco da Capital. O documento foi elaborado pelo Núcleo de Habitação e Meio Ambiente (Nuhab), composto pel
Publicado 09/05/2009 11:24 | Editado 04/03/2020 16:35
O debate, sugerido pela vereadora Eliana Gomes (PCdoB), expôs a situação das oito comunidades visitadas pela entidade, nos dias 12 e 13 de março, que retratam a realidade das 98 áreas de riscos fortalezenses, segundo informou o assessor jurídico do Nuhab, Henrique Botelho. “Selecionamos algumas áreas que representam a realidade de Fortaleza. Quem não foi visitado se sintam contemplados, pois os problemas são comuns”, destacou. O diagnóstico, realizado anualmente, tem como objetivo cobrar do poder público ações em prol dessas comunidades.
Diante da apresentação do estudo, que identificou a falta de estrutura para a coleta de lixo e fornecimento de água e energia, o arquiteto e assessor técnico da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), Daniel Rodrigues, salientou a implantação do Plano de Redução de Riscos. Ele destacou ainda as ações que a Fundação está promovendo para a eliminação das áreas de riscos, estando 23 comunidades em processo de remanejo. “As áreas de riscos são a prioridade da Habitafor”, pontuou.
Encaminhamentos
A rede Nuhab, em conjunto com a Câmara Municipal, realizará uma reunião com o Governo do Estado, por meio do secretário das Cidades, Joaquim Cartaxo, expondo a situação das áreas de risco em Fortaleza.
Outro encaminhamento é a realização de uma audiência com a presidente da Habitafor, Olinda Marques, colocando as reivindicações das comunidades para a Prefeitura. Em virtude da quadra chuvosa, a vereadora Eliana Gomes salientou a necessidade de intervenções imediatas, pois a situação das áreas na Capital poderá chegar a um estado de calamidade pública.
O debate contou com a participação de representantes da Defensoria Pública do Estado; Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano; Defesa Civil de Fortaleza; Federação de Bairros e Favelas de Fortaleza e Eixo de Desenvolvimento Local da Fundação Marcos de Bruin, dentre outras entidades.
Fonte: Site da Câmara Municipal de Fortaleza / Assessoria da vereadora Eliana Gomes (PCdoB)