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Médicos querem que Dilma reduza ritmo, diz Ideli

A nova líder do governo no Congresso nacional, Ideli Salvatti (PT-SC), disse que os médicos que acompanham a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em São Paulo, recomendaram que ela diminua o ritmo de trabalho. “A preocupação é nos momentos posteriores

Ideli informou que durante a sua cerimônia de posse, no Centro Cultural Banco do Brasil, foi repassado aos líderes partidários que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff – internada desde a madrugada em São Paulo – está sem dores, medicada, reagindo bem ao tratamento. Segundo Ideli, as dores que Dilma sentiu são uma reação “muito usual” à quimioterapia.



Ironia com reflexos em 2010



A senadora disse que Dilma no momento está sem sedativos e sem dor, mas não soube precisar quando ela sai do hospital. Questionada se a doença da ministra enfraquece a sua candidatura à Presidência da República, Ideli respondeu: “O vice- presidente José Alencar, que é especialista em oncologia, disse que está pronto e preparado para disputar pelo menos mais três eleições”. Segundo a senadora, o linfoma da ministra foi extirpado e é um dos tipos de câncer com mais garantia de cura.



Segundo boletim médico divulgado no começo desta tarde, a ministra está com uma inflamação no músculo (miopatia) dos membros inferiores, provocada pelo tratamento de quimioterapia. Veja a íntegra do boletim:




“A Sra. Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, segue internada no Hospital Sírio-Libanês desde a madrugada desta terça-feira (19/05), para tratamento de dores nos membros inferiores, causadas por quadro de miopatia. A paciente encontra-se estável com o uso de medicação analgésica.
Dr. Antônio Carlos Onofre de Lira Dr. Riad Younes, diretor Técnico Hospitalar, diretor Clínico.”



Mercadante critica divulgação de foto



O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que também manteve contato com Dilma, disse que ela pretende se reunir na próxima semana com a apresentadora de TV Ana Maria Braga e outras pessoas que passaram pelo tratamento de combate ao câncer. Mercadante adiantou que pretende ainda hoje fazer um discurso no plenário do Senado para criticar a divulgação, em alguns jornais, de uma foto em que a ministra aparece segurando os cabelos, por causa de uma forte ventania na Base Aérea de Brasília.



“Tem de ter limite. Não costumo criticar reportagens ou fotos, mas a divulgação dessa foto foi uma crueldade, uma agressão”, afirmou. “É inaceitável expor a individualidade e a feminilidade de uma pessoa como nesse caso”, acrescentou.



“Cobrar se uma pessoa pode ser candidata é da política. Mas não pode ser cruel com o ser humano. Ainda bem que ela é uma pessoa muito forte para superar tudo isso”, afirmou Mercadante. “Daqui a seis meses vamos dar o troco”, disse Mercadante, confiante na recuperação rápida da ministra.



Da redação, com agência Estado