MinC vai contemplar cinema não-comercial na Nova Rouanet
Os representantes do setor audiovisual apresentaram a demanda de que a Nova Rouanet contemple atividades do cinema não-comercial. Atualmente, eles são atendidos pela Rouanet – ou por meio da renúncia fiscal ou por meio do Fundo Nacional de Cultura (FNC).
Publicado 03/06/2009 19:33
No entanto, os representantes do setor argumentram que o FSA não atende às atividades de cineclubismo, festivais e documentários. A questão foi assimiliada e o ministro da Cultura comprometeu-se a fazer um ajuste na Nova Rouanet, para incorporar o fomento essas atividades, que ganharam peso nos últimos seis anos.
A ideia estudada é atender a área com recursos próprios, a partir de parte do FNC, com um modelo de gestão compartilhado. Isso significa um acréscimo de recursos a este importante setor do audiovisual, que vem sendo beneficiados por programas da Secretaria do Audiovisual.
Os representantes do setor aproveitaram para defender a discussão sobre a Nova Rouanet, considerada necessária. Após o fim da consulta pública, o Ministério da Cultura está sistematizando as propostas apresentadas. Um grupo de produtores culturais criou um abaixo assinado de apoio à proposta, na internet.
A reunião ocorreu no gabinete do ministro da Cultura, Juca Ferreira, na semana passada. Representantes do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC). Acompanharam o ministro, o secretário-executivo Alfredo Manevy, o secretário de Audiovisual Silvio Da-Rin e o presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel foram recebidos pelo ministro. Já o CBC foi representado na reunião por seu presidente, Rosemberg Cariri e vários diretores, entre os quais o secretário geral do CNC, João Baptista Pimentel Neto.