Contra demissões, trabalhadores ocuparão unidades da Vale
A mineradora Vale do Rio Doce faz juz ao seu doce nome para os patrões. Já para os trabalhadores é um rio de águas amargas. É o que se pode constatar da política de recursos humanos da gigante do aço, leiloada a preço de banana em 1997 durante o governo F
Publicado 03/06/2009 21:24
Diante da ameaça de novos cortes, sindicalistas mineiros ameaçaram invadir unidades da mineradora Vale do Rio Doce caso a empresa promova demissão em massa.
Segundo Carlos Roberto de Assis, vice-presidente do sindicato Metabase Itabira, os trabalhadores estão em estado de alerta. “Se eles vierem com demissões em massa, vamos fazer algo mais sério do que uma greve, ocupar as instalações”, afirmou o sindicalista.
A Vale já confirmou que irá demitir de 250 a 300 empregados, mas de acordo com os sindicalistas o número é bem superior e poderá chegar a 850 trabalhadores.
De acordo com Assis, o anúncio das demissões foi feita pelo próprio diretor de Recursos Humanos da mineradora, André Teixeira, durante um encontro com funcionários da empresa. A gigante mundial do aço, como de costume negou a informação, não confirmando o número de demitidos. Desde o agravamento da crise capitalista mundial, a empresa já efetuou 1.300 demissões de trabalhadores. Aqui também vale a máxima capitalista: privatizar os lucros e socializar os prejuizos.
Portal CTB, com agências