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GM negocia mais de R$ 500 milhões com o BNDES

Parte do projeto da General Motors do Brasil (GMB) para a ampliação do Complexo Automotivo de Gravataí, a consulta para um empréstimo de um valor significativo, acima de R$ 500 milhões, já está no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (B

Operações com a GMB não costumam ser feitas diretamente pelo BNDES com a montadora. São fechadas por agentes financeiros ou por intermédio de fiança bancária. É uma forma de reduzir o risco do financiamento. O mesmo deve ser feito para a nova linha, depois de completadas as consultas sobre a situação jurídica da montadora.


 


Por lei, o banco público não pode financiar empresas em concordata — a matriz da GM nos Estados Unidos está em recuperação judicial. Como a unidade no Brasil não integra o pedido, não haveria problema, mas o BNDES precisa se cercar de cuidados.


 


Legalidade


 


Recentemente, a GM contratou outro financiamento, de R$ 190 milhões, para desenvolver novos produtos. Além da consulta para o empréstimo mais vultoso, a montadora ainda tem outro pedido em análise no banco. O BNDES já providenciou uma consulta para se assegurar da legalidade da operação, mesmo que seja feita por meio de agentes financeiros ou carta de fiança.


 


O grupo de trabalho para resolver o impasse criado pela decisão judicial que impede a concessão de novas licenças ambientais no complexo de Gravataí encaminhou propostas, mas alternativas só devem ser costuradas nos próximos dias. A decisão foi tomada por iniciativa do Ministério Público do Estado porque não foram cumpridos compromissos de compensações ambientais assumidos na implantação da unidade.


 


Com  informação do jornal Zero Hora