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Honduras vive terrorismo midiático; SIP cala-se

Desde domingo passado, dia 28, a mídia de Honduras está na escuridão.  Enquanto a extrema direita hondurenha dava um golpe de Estado, depondo o presidente eleito Manuel Zelaya, as TVs abertas transmitiam desenhos animados. Os canais comunitários e

“Os meios de comunicação que apóiam o golpe estão construindo uma realidade virtual e apresentam para o mundo inteiro uma diferente da que, de fato, está acontecendo”, disse Rafael Isea, governador do Estado de Aragua, à VTV, da Venezuela, nessa quinta-feira.  



Isea denunciou a postura da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP): “Apesar da forte censura à liberdade de imprensa, a SIP calou-se sobre o cerco midiático em Honduras, o que demonstra a sua hipocrisia em relação ao respeito à democracia”.



“Em Honduras, o direito à vida, à liberdade e à informação foi violado”, disse também à VTV Gabriela Ramírez, secretária da Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos e Defensora do Povo da  Venezuela.  “Nós estamos diante de uma violação flagrante de todos os direitos humanos.”  (Com informações TVT, da Venezuela).



Tanto que o site Todos con Honduras, criado pela Rede das Redes em Defesa da Humanidade em solidariedade ao povo hondurenho, tem uma seção chamada Contra o terrorismo midático, que mostra como a mídia hondurenha e do restante do mundo abordou o golpe.



Nesse site você encontrará vários artigos que dão uma pequena amostra da mordaça e do viés do noticiário local e internacional  sobre Honduras.  Permite-nos, ainda, antever a batalha que Zelaya terá pela frente nessa área ao retornar .