Russos temem mais a crise e o alcoolismo que a OTAN
Os russos temem mais a crise e a vodka que a Otan, escreveu nesta terça-feira (14) o diário Vremya Novostei, ao comentar os resultados de uma pesquisa do Centro de Pesquisa e Opinião VTsIOM, centrada nas principais fobias nacionais.
Publicado 14/07/2009 18:30
A ameaça número um é a crise econômica e a debilidade da indústria do país. Assim opinam 11% das 1.600 pessoas que o VTsIOM entrevistou em fins de junho, em 42 regiões da Rússia.
O alcoolismo, o vício em drogas ilegais e a degradação nacional ocupam a segunda posição na lista de perigos, com 9% das respostas.
Já 7% dos russos temem uma hipotética agressão por parte dos EUA, da OTAN ou do Ocidente de modo geral, ou ainda a Terceira Guerra Mundial. A maioria (39%) sente dificuldades para responder a questão.
A hierarquia de fobias mudou em comparação com o ano passado. A guerra e o terrorismo se perfilavam, então, como as principais ameaças, enquanto que as dificuldades econômicas ficavam relegadas a um terceiro lugar.
Especialistas do VTsIOM atribuem isso ao fato de que a pesquisa de 2008 foi realizada pouco depois do conflito russo-georgiano em relação à Ossétia do Norte, quando o tema de “inimigo externo” foi promovido a um primeiro plano.