12º Congresso: após lançar teses, PCdoB-RJ faz ciclo de debates
Após a realização de grande ato público com cerca de 300 pessoas na última sexta-feira (10) – quando foram lançadas no Rio de Janeiro as teses do PCdoB para o 12º Congresso – o comitê estadual fluminense iniciou hoje um ciclo de debates que se estende até
Publicado 14/07/2009 18:37
A série de debates – que acontecerá sempre na sede do partido, na capital carioca – começou com a introdução ao congresso e conjuntura política, com Ana Rocha, presidente do PCdoB-RJ.
No dia 21 de julho, o tema será “A extensa, profunda e grave crise do sistema capitalista”, com o doutorando em economia e membro do Comitê Central, Sérgio Barroso. Na semana seguinte, dia 28, José Reinaldo Carvalho, secretário de Relações Internacionais do PCdoB, abordará “A união dos povos na luta anti-imperialista”.
A primeira terça-feira de agosto, 4, será a vez do secretário de Comunicação do Partido, Altamiro Borges, falar sobre “O Programa Socialista do PCdoB”. O ciclo se encerra dia 11 com Ana Rocha discorrendo sobre “A nova política de quadros”.
Lançamento de teses
O ato do dia 10 contou com a presença do secretário nacional de Organização do PCdoB, Walter Sorrentino, que fez a apresentação das teses. O ato foi ministrado pela presidente do PCdoB-RJ, Ana Rocha, que destacou o 12º Congresso como “importante momento da vida partidária” e conclamou a participação de todos os militantes comunistas. Além de Ana e de Walter Sorrentino, a mesa foi composta por Agostinho Guerreiro, presidente do CREA, Maurício Ramos, presidente da CTB, Irapuan Santos, da direção nacional do Partido Pátria Livre (PPL), Clarissa Garotinho, vereadora pelo PMDB do Rio, Edmilson Valentim, deputado federal (PCdoB), Roberto Monteiro, vereador do Rio pelo PCdoB, Rogério Bittar, vereador do Rio pelo PSB e Paulo Memória, presidente do PTN.
O dirigente nacional do PCdoB, Walter Sorrentino, abordou a atual fase do capitalismo, que vive uma crise em todo mundo e apresentou os desafios para o PCdoB e uma proposta de caminho para o desenvolvimento brasileiro. “O Brasil tem condições hoje de sair mais fortalecido desta crise capitalista”, afirmou Walter, completando que já o império norte-americano vive um momento de declínio.
Walter destacou as medidas que o governo tem tomado para barrar a crise no país, como o fortalecimento do mercado interno, a ampliação das relações externas – “bastante diversificadas” – e programas como o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
“O PCdoB propõe um novo projeto nacional de desenvolvimento, anti-imperialista e antilatiffundiário. Esse projeto é a saída para a crise capitalista no Brasil”. Sorrentino elencou sete medidas, classificadas por ele como estruturais e democráticas, para promover as mudanças no Brasil: agrária, política, educacional, urbana, tributária, da mídia e da saúde.
Para o dirigente nacional do PCdoB, este projeto nacional, proposto pelo Partido, é o caminho para o socialismo e promove a democratização do Brasil e a integração latino-americana.
No encerramento do ato, o dirigente estadual do PCdoB, Djalma Oliveira, saudou os guerrilheiros do Araguaia na pessoa de Bergson Gurjão, que recentemente teve o corpo identificado por um exame de DNA, e da camarada Elza Monnerat, que no dia 11 de agosto completa cinco anos de falecimento. Ambos foram evocados como exemplos de bravos lutadores do povo brasileiro.
O ato de lançamento teve a presença de militantes de diversos municípios da Baixada Fluminense e interior, com destaque para Angra dos Reis, além da capital, e de dirigentes e vereadores do PCdoB.
Da redação,
com Marcos Pereira, do Rio de Janeiro