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Semana de Ciência e Tecnologia promove a inclusão social

A inclusão social e a popularização da ciência e da tecnologia foram temas destacados pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, durante a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2009 (SNCT). Rezende também falou sobre a importância do evento no desenvolvimento industrial e em áreas estratégicas, como o Programa Espacial Brasileiro, o Programa Nuclear e a melhoria do ensino.

Com o tema “Ciência no Brasil”, a SNCT teve início na última segunda-feira (19) em cerimônia realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A edição deste ano é uma comemoração às importantes descobertas de Ciência e Tecnologia no País, como a construção do primeiro balão de ar quente, realizada por Bartolomeu de Gusmão (300 anos atrás); o centenário da educação profissional e tecnológica; além de uma das pesquisas científicas mais significantes, a descoberta da doença de Chagas, pelo médico Carlos Chagas. O evento também comemora os 150 anos do nascimento do naturalista suíço Emílio Goeldi, que dá nome a uma das principais instituições de pesquisa do País, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) – Museu Paranaense Emílio Goeldi (Mpeg).

Para ver a programação e saber mais sobre a Semana entre no site http://semanact.mct.gov.br.

Brasil ocupa 13ª posição na produção mundial de artigos científicos

Em entrevista, o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, fala sobre a importância da Semana de Ciência e Tecnologia (SNCT) para o avanço da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico no País.

Qual a importância do evento para a pesquisa e ciência no Brasil?

É uma oportunidade importante para se divulgar a ciência brasileira, mostrar o que já se fez nessa área e falar sobre o que a ciência pode ainda fazer pelo desenvolvimento do País e pela melhoria da qualidade de vida de sua população. O evento é fundamental para motivar o jovem para o estudo das ciências.

O evento de 2009 deve superar o de 2008 em público?

Os primeiros levantamentos revelam que este ano foram cadastradas 15 mil atividades, contra 11.800 realizadas ano passado em 450 municípios – e novos municípios engajaram-se no evento. Aliás, desde a primeira edição, em 2004, a SNCT tem apresentado resultados excelentes, quando participaram 500 instituições de 252 municípios, que se envolveram em 1.842 atividades. Pode-se imaginar o que isto representa de participação popular, pois há escolas, instituições de pesquisa e organizações não governamentais envolvidas de todos os estados da federação.

Como o sr. vê o desenvolvimento científico e tecnológico no País?

Temos hoje um sistema de ciência e tecnologia consolidado e nossas instituições de pesquisa produzem ciência da melhor qualidade. Tanto isso é verdade que recentemente o Brasil passou da 15ª para a 13ª posição no ranking mundial de artigos científicos publicados. Estamos à frente de países de grande tradição científica, como Rússia e Holanda. O nosso grande desafio agora é fazer com que o conhecimento gerado nas instituições e pesquisa se transforme em riqueza. Esse objetivo está muito bem colocado no “PAC da Ciência”, que prevê até 2010 investimentos federais de R$ 41 bilhões. O programa define iniciativas, ações e programas destinados a tornar mais decisivo o papel da ciência, tecnologia e inovação no desenvolvimento sustentável do País.

Fonte: Boletim Em Questão