Líder do PSUV está confiante na vitória chavista em setembro

Em entrevista coletiva à imprensa, ele destacou que o PSUV, que já soma mais de sete milhões de membros, aceitará os resultados do pleito, ainda que não lhe sejam favoráveis, por se tratar da vontade do povo.

Cabezas criticou a oposição que, em sua opinião, é constituída por grupos que recorrem a calúnias e manobras desestabilizadoras com o objetivo de desacreditar a revolução bolivariana e sabotar o processo eleitoral diante da primazia das forças que apoiam o socialismo do século 21 proposto por Chávez.

Tática desastrada

O dirigente recordou que a oposição decidiu se retirar das eleições legislativas de 2005 com o propósito de desqualificar o pleito e apresentar seus resultados como ilegítimos. Em 26 de setembro, frisou, “teremos eleições com ou sem eles”.

Ele não tem dúvidas de que o PSUV sairá vitorioso do pleito, com a maioria da população respaldando o governo revolucionário liderado por Hugo Chávez. Apesar disto, disse reconhecer que a oposição tem certa representatividade no país, ainda que minoritária, e deve acatar o pronunciamento das urnas.

Os socialistas, acrescentou, seguirão com suas propostas democráticas, defendendo o desenvolvimento nacional, a soberania e as mudanças na direção de uma sociedade mais justa. No pleito estarão em jogo 165 cadeiras na Assembleia Nacional. O PSUV e seus aliados, entre eles o Partido Comunista, aspiram conquistar pelo menos dois terços das vagas, de forma a conservar a maioria qualificada que possui hoje em função da tática desastrada da direita nas eleições de 2005.

Fonte: Prensa Latina