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EUA: economia cresceu 1,6%, menos que o anunciado no 2º trimestre

Governo norte-americano havia estimado inicialmente expansão de 2,4%.

O crescimento econômico dos Estados Unidos desacelerou mais do que o estimado inicialmente no segundo trimestre, a julgar pela segunda prévia para o Produto Interno Bruto (PIB) divulgada nesta sexta-feira (27). Conforme a nova estimativa, a economia cresceu a uma taxa anualizada de 1,6%, menos do que o ritmo de 2,4% estimado inicialmente pelo Departamento de Comércio.

O resultado também mostrou desaceleração em relação à expansão de 3,7% registrada nos primeiros três meses de 2010. Segundo relatório do governo, a expansão foi limitada pelo maior aumento de importações em 26 anos.

Anemia

Embora considerado levemente melhor que as expectativas de analistas do mercado, que previam crescimento de 1,4%, o novo índice revela uma economia anêmica e fragilizada, com baixa capacidade de poupança interna e investimentos, elevado nível de desemprego e crescente vulnerabilidade e dependência externa. Isto fica ainda mais claro quando se compara o desempenho dos EUA com o de sua maior rival, a China, cujo PIB cresce mais de 10% ao ano.

De janeiro a março, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos teve crescimento de 3,7%. O crescimento do trimestre foi reprimido pela alta de 32,4% das importações, a maior desde o primeiro trimestre de 1984, ofuscando o aumento de 9,1% das exportações. Isso criou um déficit comercial que tirou 3,37 pontos percentuais do PIB, a maior subtração desde o quarto trimestre de 1947.

Houve alguns pontos positivos no relatório, com a expansão do consumo privado sendo revisada de 1,6 para 2%. O gasto do consumidor subiu 1,9% no primeiro trimestre. O desemprego persistentemente alto prejudicou os gastos pessoais, que normalmente representam 70% da atividade econômica dos EUA. A contribuição dos gastos ao PIB do último trimestre foi de 1,38 ponto percentual.

Apesar de relutarem para contratar novos funcionários, as empresas norte-americanas não economizaram em equipamentos e softwares, o que também contribuiu para o aumento das importações.O crescimento do investimento empresarial foi revisado de 17 para 17,6%, o maior acréscimo desde o primeiro trimestre de 2006. Os gastos com equipamentos e softwares foi o mais forte desde o quarto trimestre de 1983.

Com agências