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Governo equatoriano investiga conspiração para ação golpista

O governo equatoriano anunciou nesta segunda-feira (4) que está investigando a conspiração que resultou no recente movimento golpista protagonizado por policiais e pretende ajuizar processos contra os responsáveis, segundo o ministro do Interior, Gustavo Jalkh.

As provas da investigação estão no corpo de um processo normal, incluídas as interceptações da Central de Rádio e suas mensagens que apontam para um plano organizado envolvendo vários atores, explicou Jalkh.

Há fortes indícios da participação de líderes do opositor Partido Sociedade Patriótica no episódio. A Promotoria ativou as investigações contra os coronéis responsáveis dos recintos policiais ativados contra o governo na quinta-feira, 30 de setembro.

Os fatos objetivos, segundo Jalkh, conduzem à dedução de que o sequestro do presidente Correa foi fruto de uma conspiração, enquanto o processo de desinformação da Polícia é parte de uma campanha desestabilizadora com penetração política nessa força.

O corredor de honra montado para permitir a saída do presidente do Hospital da Polícia, onde esteve retido depois de ser levado com urgência com sintomas de asfixia por gases lacrimogêneos, foi uma armadilha para tratar de assassiná-lo, destacou o ministro do Interior.

"Deve haver justiça, não vingança; reconciliação, não ressentimento. É duro que um grupo de sublevados tenha afetado tanto a imagem da Polícia, tenha atentado contra a democracia, contra a vida do presidente, isso afeta à Polícia", comentou Jalkh.

Agregou que feitos como os da quinta-feira passada "não podem voltar a ocorrer" e uma forma para que não suceda é evitar que fiquem na impunidade.

Fonte: Prensa Latina