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Lula: saúde pública não deve ser tratada como despesa de Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta segunda-feira (13) a derrubada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e disse que, para melhorar a saúde no país, será preciso encontrar outra forma de arrecadar recursos para a área.

"Ao deixar a Presidência da República, digo que não há hipótese de melhorar a saúde no Brasil se não arrumar uma forma de arrecadar recursos", afirmou Lula, em discurso durante homenagem recebida no Hospital Sarah, em Brasília.

Segundo o presidente, a derrubada do tributo que destinava recursos para a saúde foi um ato de "ódio, rancor e maldade". "Num ato de insanidade nos tiraram R$ 40 bilhões por ano que, se somar, dá mais de R$ 150 bilhões".

O presidente acrescentou que o ministro da Saúde do governo de Dilma Rousseff, terá a tarefa de organizar deputados e senadores para assegurar novos recursos. Segundo o presidente, sem dinheiro é impossível melhorar a saúde e transformá-la acessível a todo cidadão.

“Gostaria que a gente pudesse chegar ao dia, ainda com todos nós em vida, em que a questão da saúde não fosse tratada mais como despesa do Estado. Eu fico imaginando se é gasto a gente tratar as pessoas com carinho, se é gasto a gente tratar as pessoas passando para elas esperança”.

Rede Sarah

Ele afirmou que é um grande sonho do presidente e do cidadão Lula, que cada pessoa, por mais simples e humilde que seja,tenha acesso a tratamentos de saúde no padrão que é oferecido pela Rede Sarah, que está “a um passo da perfeição” e que oferece a seus pacientes conforto, humanização, respeito e qualidade incomparáveis.

Lula comentou ainda que se sente muito feliz em poder ter contribuído para a ampliação da rede de hospitais Sarah Kubitschek, que é referência mundial, e que oferece, além de tratamento especializado, uma possibilidade de que as pessoas se beneficiem com o carinho oferecido e com a esperança na cura.

“Vocês da Rede Sarah são hoje e continuarão sendo amanhã e por todo sempre motivo de orgulho para o nosso país na área da saúde”.

Da redação, com informações das agências