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Corregedoria da Câmara acompanha denúncia contra filha de Roriz

A Corregedoria da Câmara informou, nesta quarta-feira, que está acompanhando o caso da denúncia contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). A parlamentar foi acusada de ter recebido dinheiro, em 2006, do então secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, que foi operador e delator de um esquema de corrupção no governo local.

Em nota oficial, a Corregedoria ressaltou que só se manifestará quando for provocada formalmente para entrar no caso, mas que agirá de forma rigorosa e tomará todas as providências cabíveis. A deputada ainda não comentou a denúncia.

O PMN, partido ao qual Jaqueline Roriz é filiada, também divulgou nota informando que vai aguardar as providências da Câmara sobre o assunto. O partido lamentou a participação da deputada no esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM no Distrito Federal.

Por meio da nota, o PMN afirma que Jaqueline foi convidada para se candidatar a deputada federal pelo partido por se tratar de "pessoa de boa índole e fácil trato".

A direção-geral do partido lamentou que Jaqueline tenha "se deixado envolver ingênua e desnecessariamente numa prática nefasta, própria de agentes políticos de pequena expressão, com tibieza ética, moral e intelectual, sem horizontes e carreira curta".

O caso de Jaqueline Roriz poderá parar no Conselho de Ética da Câmara. O PSOL promete entrar com um pedido de investigação do caso. Além disso, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), irá pedir mais informações sobre as investigações à Procuradoria-Geral da República.

Da redação, com agências