Obama visita região atingida por tornado nos EUA e promete ajuda
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voou nesta sexta-feira (29) até as regiões atingidas por tempestades e prometeu dar apoio federal para a recuperação, depois que ao menos 328 pessoas foram mortas.
Publicado 29/04/2011 18:24
O presidente e sua família visitaram a devastada cidade universitária de Tuscaloosa, no Alabama, o mais atingido dos sete Estados afetados esta semana por tornados e tempestades que destruíram bairros inteiros.
Foi a pior catástrofe natural nos EUA desde o furacão Katrina, em 2005. Só no Alabama, 228 pessoas morreram na tragédia, segundo autoridades de emergência.
“Vamos fazer tudo que pudermos para ajudar na reconstrução destas comunidades”, disse Obama aos repórteres. “Não podemos trazer de volta os que perderam suas vidas … mas os danos materiais, que são obviamente extensos, isso é algo com que podemos fazer alguma coisa.”
“Nunca vi uma devastação como essa. É de cortar o coração”, afirmou Obama, acompanhado da mulher, Michelle, e do governador do Alabama, Robert Bentley.
Ao se aproximar do aeroporto em Tuscaloosa, o Air Force One sobrevoou a zona atingida pelo tornado, dando a Obama e sua família uma visão clara de um gigantesco corte de quilômetros de devastação com centenas de metros de largura.
O presidente deseja mostrar que a ajuda federal está a caminho e que ele considera o desastre uma prioridade. Seu antecessor, o presidente George W. Bush, foi duramente criticado pela resposta ruim aos problemas criados pelo furacão Katrina.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que Obama “quer que fique bem visível para o resto dos Estados Unidos o sofrimento que uma tempestade como esta implica para tantas famílias”.
A recuperação pode custar bilhões de dólares e, até mesmo com auxílio federal, o desastre deverá atrapalhar os esforços de Estados afetados para se recuperar da recessão. Será um fardo adicional para os municípios lutando com finanças frágeis.
Os tornados são um evento normal no Sul e Meio-Oeste dos EUA, mas raramente são tão devastadores. Mortes também foram relatadas no Mississippi, Tennessee, Arkansas, Geórgia, Virgínia e Louisiana.
Com agências