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Amorim promete diálogo e defesa dos interesses maiores da Nação

O novo ministro da Defesa, o chanceler Celso Amorim, se reuniu na tarde deste sábado (6) com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente. Após o encontro, Amorim seguiu para o Palácio do Planalto, onde se encontrou com membros do alto comando das Forças Armadas.

Amorim foi convidado por Dilma para chefiar o Ministério da Defesa após polêmicas declarações do ex-ministro Nelson Jobim, que pediu demissão na última quinta-feira (4). A posse de Amorim deve acontecer na semana que vem.

Pronunciamento

Em seu primeiro pronunciamento como ministro da Defesa, o ex-chanceler brasileiro elogiou o trabalho de seus antecessores e prometeu respeitar os interesses estratégicos nacionais na condução da política setorial.

Amorim destacou a importância da Estratégia Nacional de Defesa – elaborada por seu antecessor Nelson Jobim e pelo ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) Roberto Mangabeira Unger com a assessoria de militares. A Estratégia Nacional de Defesa foi aprovada em dezembro de 2008 sob a forma de decreto presidencial, com o objetivo de modernizar a estrutura nacional de defesa do país.

“Tenho muito apreço pelo trabalho feito pelos meus antecessores. Há um projeto importante, uma estratégia nacional definida”, comentou o ministro antes de acrescentar que, na condição de servidor público, pretende abrir canais de diálogo com a sociedade “sem perder de vista os interesses maiores da Nação”.

Amorim, cuja nomeação para o cargo foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (5), agradeceu a confiança da presidente e assegurou ainda que pretende servir ao governo “com o mesmo afinco e empenho com que trabalhei em outras funções”.

Revanchismo

Ainda nesta sexta-feira (5), Dilma se reuniu com comandantes das Forças Armadas na tentativa de acalmar os militares, que reagiram mal à escolha de Amorim para o Ministério da Defesa. A presidente pediu aos militares que mantenham a "normalidade institucional", abriu um canal direto de relacionamento com eles e assegurou que seu governo não permitirá revanchismos.

Da redação com informação das agências