Paraguaios se mobilizam com protestos e greves por todo o país
Trabalhadores despedidos por razões políticas e professores reivindicando pagamentos que não foram feitos pelo Executivo, encabeçaram, junto a camponeses sem terra, grandes protestos contra o governo paraguaio na semana passada.
Publicado 17/09/2012 09:02
Os sindicatos das categorias e a Frente Guasú, coalizão de partidos e organizações de esquerda, calcularam que mais de 2 mil trabalhadores e servidores públicos estão parados em diversos organismos estatais.
Destacam-se os trabalhadores da hidroelétrica binacional Itaipú, do Ministério de Ação Social e da Empresa de Serviços Sanitários.
Educação
Os professores decidiram paralisar os trabalhos durante três dias e, em assembleia geral, chamaram uma grande manifestação nesta capital e atos similares nos departamentos do interior do país.
Os manifestantes querem que 16 mil educadores passem a ganhar o salário mínimo estabelecido pela lei e negado até agora, além do acesso de outros milhares de bonificações aprovadas em casos de maternidade e outros. Após diversas conversas com o Ministério de Educação, não tiveram êxito nas reivindicações.
Está marcada para o dia 27 de setembro uma nova paralisação, mas desta vez por tempo indeterminado.
Com Prensa Latina