Equador: ex-presidente será investigado por tentativa de golpe

Em declarações à imprensa, Barrezueta informou que também será invetigado Stalin López, advogado do ex-diretor do hospital da Polícia, César Carrión, que foi recentemente absolvido por um tribunal nesta capital.

López deverá dar uma "resposta o suficientemente contundente" sobre o que fazia nos arredores do Regimento Quito 1 da Polícia no momento em que se desenvolviam os protestos e agressões contra o presidente Rafael Correa.

Com respeito à participação de Gutiérrez, afirmou que o presidente do movimento Alianza PAIS analisa a possibilidade de processá-lo judicialmente.

As suspeitas sobre o ex-presidente devem-se a suas declarações em um fórum em Miami, antes de 30 de setembro, no qual afirmou que acabar com Correa significaria pôr fim ao modelo político que o presidente equatoriano promove.

O servidor público equatoriano confirmou que o governo tem novas provas que envolvem outras personagens nos acontecimentos e que confirmariam que a sublevação foi premeditada.

"Há um avanço importante sobre o paradeiro de certos elementos que cometeram estes atos indisciplinares em 30 de setembro e que não foram ainda localizados. Há provas sobre áudios e vídeos", mencionou.

No último 6 de setembro, a Corte de Justiça de Pichincha condenou a dois anos de prisão os policiais Luis Martínez, Luis Bahamonde e Jaime Paucar, pelo delito de tentativa de magnicidio (assassinato de pessoa ilustre).

Martínez é acusado de mandar matar Rafael Correa através da radiopatrulha da Polícia; Bahamonde é acusado de lançar gás lacrimógeno ao presidente; e Paucar de tentar tirar-lhe a máscara antigás.

Para Barrezueta, a sentença judicial confirma que existiu a intenção de atentar contra a vida de Correa.

Fonte: Prensa Latina