Marcelino destaca papel da SBPC na conexão ciência e política
Publicado 14/09/2011 10:13 | Editado 04/03/2020 16:57
Durante a cerimônia de comemoração dos 50 anos da Secretaria Regional da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na manhã de segunda-feira (12) o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, salientou a importância desempenhada pela SBPC no processo de amadurecimento da democracia brasileira. “A SBPC sempre funcionou como instrumento de conexão dos homens e mulheres que desenvolvem ciência com o universo da política”, afirmou. “E nesse sentido foi um sujeito importante na superação do período de exceção pelo qual passou nosso país”, completou.
Marcelino ainda salientou que o Brasil vive um novo desafio. “Há no Brasil, de forma geral um consenso de que precisamos nos desenvolver. Mas para isso precisamos criar as condições para que a inserção e o crescimento econômico sejam feitos de forma soberanas e democratizantes”, afirmou.
Para que isso aconteça, disse o secretário de C&T, será necessária uma pequena revolução política que passa por resolver problemas como o da universalização da educação básica. “Essa é uma conta bilionária, mas aqui estamos no campo das ideias e nesse sentido a SBPC tem ainda uma importante contribuição a fornecer à sociedade brasileira”, disse.
A cerimônia, realizada no auditório da Fiocruz, no Campus da Universidade Federal de Pernambuco, foi encerrada com uma palestra do ex-ministro e professor Sérgio Rezende, que tratou da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento científico do Brasil. Em sua apresentação, o professor Rezende explorou as mudanças pelas quais passou o sistema brasileiro de ciência e tecnologia nos últimos anos e os desafios que devem surgir.
“Houve nos últimos anos uma clara mudança na política federal de estímulo à ciência e desenvolvimento, com o uso dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; também criou-se um ambiente de inovação nas empresas através da Lei do Bem, da Lei de Inovação, de incentivos fiscais, com mais recursos via FINEP e Ministério da Ciência e Tecnologia e com a criação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia”, afirmou.
Fonte: SECTEC