Resistência nacional líbia causa pavor entre forças fiéis à Otan
Os chefes de operação dos bandos terroristas fiéis à Otan na Líbia continuam sendo dizimados de forma seletiva. Em Sirte foi eliminado nesta semana o importante chefe da Al Qaida Ziad Ben Farj Albash, conhecido tambám como o "Leão de Deus, o Líbio" e também um dos cabecilhas dos agressores Bachir Toufik.
Publicado 11/10/2011 14:38
Um comando de cinco combatentes do Batalhão Taqurat do Exército Líbio conseguiu infiltrar-se em um acampamento dos agressores próximo de Sirte, colocando diversos explosivos, cuja detonação já provocou a morte de 43 inimigos e a destruição de 14 tanques e um helicóptero repleto de armas.
Há notícias de manifestações populares em vários lugares. Al Manchiuya e Tripoli, por exemplo, viram populares com bandeiras verdes nas ruas. Na cidade de Al Manchiya, um dos cidadãos que participava da manifestação e que portava a bandeira revolucionária líbia foi assassinado por um atirador das forças agressoras. Ibrahim Arhoma seguia à frente do protesto
As forças fiéis à Otan, que assediam sem sucesso a cidade de Sirte há semanas, sob a cobertura dos ataques criminosos de caças e helicópteros do Pacto Militar do imperialismo, estão com o moral baixo, por causa da frsutração, da impotência, do terror e do desespero causado por uma resistência que eles próprios chamam de "imperturbável" e que fez fracassar todos os ataques realizados até agora.
Os patriotas líbios, que não se rendem, constroem armadilhas criativas, realizam emboscadas mortais, ataques de surpresa fora de Sirte e mantêm de forma heróica suas posições, causando grande mortandade entre os agressores.
A mídia pró-ocidental reconhece o moral baixo dos seus protegidos, tentando ainda passar a imagem de que eles realizam uma simples operação militar. A realidade é que a sede de saque das grandes corporações leva à morte milhares de pessoas na Líbia.
A empresa petrolífera Eni declarou que sua maior jazida de petróleo na Líbia, conhecida como Elefante, foi destruída pelas tropas do Exército líbio, dirigidas por Muamar Kadafi, o que complicará o regresso do país africano ao mercado de petróleo mundial.
O complexo, de onde antes da agressão militar ocidental se extraíam cerca de 130 mil barris diários, está completamente destruído. Foi devastado por completo seu aeroporto, com importantes equipamentos de controle e elétricos. "Não podemos prometer que a instalação volte a funcionar até o fim do ano. As tropas de Kadafi destruiram tudo" assinalou o gerente de operações da Eni na Líbia, Mustafa Abugfiifa.
O processo de recuperação pode tomar mais tempo que o previsto, porque a área onde se encontra é foco de conflitos entre os mercenários oposicionistas e as tropas do Exército líbio.
Neste fim de semana dois mercenários da Otan foram mortos na Praça Verde de Trípoli por francoatiradores da resistência. Isso ocorre em meio e intensos enfrentamentos dentro das forças leais, completamente desunidas e sem liderança. Há relatos não confirmados de que um dos comandantes dos mercenários em Tripoli foi fuzilado por facções opostas.
Com agências