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Coréia Democrática agradece condolências

O governo da República Popular Democrática da Coreia agradeceu nesta sexta-feira (30) aos chefes de estado, personalidades de governos, partidos políticos e outras organizações de vários países as demonstrações de condolências pelo falecimento de seu líder Kim Jong-il.

A mensagem figura em uma declaração da Comissão Nacional de Defesa (CND), que faz um extensivo reconhecimento aos que durante o luto nacional expressaram suas profundas condolências, sincero consolo e estímulo.

Em contraste ao agradecimento, a entidade criticou a atitude do governo sul-coreano, que impediu seus compatriotas de se pronunciarem sobre a morte de Kim Jong-il e desautorizou suas viagens ao norte com este propósito.

O documento denuncia uma série de medidas tomadas por Seul nesses dias que qualifica de "grandes crimes de traição que jamais serão expiados".

O comunicado afirma que assim que foi divulgada a notícia do falecimento de Kim Jong-il, as autoridades do sul convocaram uma reunião urgente de segurança nacional e o conselho de ministros.

Entre outras, recorda que decretaram o estado de alerta e posição de combate para as unidades terrestres, navais e aéreas do Exército, para criar uma situação à beira da guerra.

Também permitiram o traslado às zonas da frente de mais de 30 entidades que lançaram panfletos contra a República Popular Democrática da Coréia, que caluniavam o seu falecido líder e incitavam à rebelião.

A CND afirma que o Exército e povo do país "avançarão a passos firmes no futuro para o caminho de uma melhora das relações intercoreanas, a paz e a prosperidade, guiados pelas declarações conjuntas de 15 de Junho e 4 de Outubro, e também sob a bandeira da independência e da reunificação".

Com informações da Prensa Latina