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Em 2012 Coreia do Norte homenageia seus líderes históricos

A Coreia do Norte prepara há meses um grande desfile militar que servirá para comemorar o centenário do nascimento de seu fundador e primeiro líder do país, Kim Il-Sung, em abril, informou a agência sul-coreana Yonhap. A fonte revelou que o governo norte-coreano poderá realizar o grande desfile no dia 15 de abril, dia do nascimento do líder Kim Il-Sung.

Os norte-coreanos celebrarão também, no próximo dia 16 de fevereiro, o 71° aniversário natalício de Kim Jong-Il, morto em 17 de dezembro último durante viagem de trabalho.

A embaixada da República Popular Democrática da Coreia no Brasil distribuiu um comunicado sobre a vida e a obra de Kim Jong-Il, assinalando que ele foi um destacado ideólogo e teórico do Partido do Trabalho da Coreia e que desenvolveu as teses do Presidente Kim Il Sung, fundador da Coréia Socialista, particularmente o que os norte-coreanos chamam de Ideia Juche, apresentada como uma filosofia da revolução coreana.

Segundo o documento, Kim Jong Il publicou trabalhos, entre os quais estão as Lições Históricas da construção socialista, de janeiro de 1992, e o Socialismo é Ciência, de novembro de 1994, que estimularam significativamente os povos progressistas do mundo na luta anti-imperialista e pelo socialismo.

Dentre as suas atividades ideológicas e teóricas tem especial importância o aprofundamento e desenvolvimento da ideia de Sogun, prioridade aos assuntos militares, emanada da ideologia Juche. Considerando as condições atuais, Kim Jong Il definiu a política básica do socialismo e preparou a ideologia que permitirá avançar na causa socialista.

O documento assinala ainda que Kim Jong Il foi grande na política de independência.
De acordo com seu ideal, foi publicada a Declaração de Pyongyang, assinada por dezenas de partidos políticos, que lutaram no final do século passado pelo socialismo e que defendem o avanço da causa socialista. Além disso, o socialismo, longe de ser extinto como os países imperialistas dizem, foi espalhado em vários países do mundo, especialmente os latino-americanos.

A declaração Coreia-Rússia, de Moscou, aprovada durante a visita de Kim Jong Il à Rússia em 2001, possui relevância histórica, pois indica a orientação para o desenvolvimento das relações internacionais, e abre espaço no mundo unipolar imposto pelos Estados Unidos. Além disso, suas recentes visitas à China e Rússia foram consideradas contribuições significativas para a atenuação da situação no Nordeste da Ásia, a desnuclearização da Península Coreana, a realização da paz e da estabilidade no mundo e para a democratização e independência das nações.

Da Redação