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Farc: Santos descarta ajuda internacional nas negociações de paz

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, descartou, nesta segunda-feira (30), a possibilidade de recorrer a intermediários internacionais nas negociações com as Farc. O governo também anunciou o pagamento de recompensas para quem ajudar a capturar integrantes da guerrilha ou integrantes de grupos criminosos que atuam no país.

O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, e a cúpula das Forças Armadas informaram que as recompensas variam de 100 mil pesos (55,14 dólares) a 1,25 milhão de pesos (687,27 de dólares).

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“O melhor a esta altura é que não façam nada, que não se metam, que esperem para ver se no dia de amanhã — como temos dito tantas vezes — se apresentam as circunstâncias adequadas, e veremos como procederemos”, declarou aos jornalistas durante o encerramento do uma reunião do Conselho de Segurança.

Santos negou que seu governo esteja realizando contatos secretos em outros países, concretamente com Cuba, com a intenção de iniciar negociações de paz.

No último dia 9 de janeiro, o máximo comandante das Farc, Timoleón Jiménez ou Timochenko enviou uma carta para Santos na qual pediu a retomada da agenda que foi analisada com o executivo nos frustrados diálogos de paz de Caguán, nas selvas do sul do país, cenário de um fracassado processo de negociações com o governo de Andrés Pastrana (1998-2002).

Em mensagem divulgada em janeiro pelas Farc, Timochenko lembra que Santos que na ocasião o então presidente “fez parte” do governo de Pastrana e se negou a abordar a agenda há dez anos atrás.

Reféns

De acordo com a Telesur, o governo rechaçou a proposta do grupo Colombianos e Colombianas Pela Paz, que previa a possibilidade de grupos privados auxiliarem na libertação de reféns em poder das Farc. Em declarações à TV venezuelana, Pinzón ressaltou: “não é necessário encontrar quem financie nada. Se nos dizem amanhã onde estão (os reféns), podemos enviar helicópteros militares, ou qualquer aeronave. O importante é que o governo está com toda a disposição para poder trazer essas pessoas a seus lugares o mais rápido possível”.

Da Redação do Vermelho,
com informações da Telesur