Juventude se mobiliza pela volta às aulas no Piauí

Grande ato no próximo dia 25 na Praça do Fripisa, às 10 horas, em Teresina, para pedir que as aulas voltem. Há 70 dias os professores paralisaram as atividades para exigir a aplicação do piso nacional.

Volta às aulas - Eduardo Alemão
 A juventude piauiense, através do Conselho Estadual dos Direitos da Juventude – CEDJUV-PI, se mobiliza em favor da educação no Estado do Piauí. Com o mote “Quero estudar! Volta às aulas já!” as instituições que compõem o Conselho, reunidas nesta tarde de quinta-feira (19), decidiram lutar juntas pelo Direito à Educação, garantido pela Constituição Brasileira.

Os professores da rede estadual de ensino já contabilizam mais de 70 (setenta) dias de greve e no município a greve perdura ainda em muitas escolas. A mobilização chama toda a sociedade piauiense a se fazer presente na Praça do Fripisa (Demóstenes Avelino) no Centro de Teresina às 10 horas do dia 25 de abril (quarta-feira).

Entre suas diversas atribuições o conselho tem a prerrogativa de debater e analisar a situação da Juventude do Estado, propor políticas públicas que respondam às demandas juvenis, sua auto-realização e que garantam sua integração ao processo social, político, econômico e cultural do Piauí, conforme a Lei Estadual nº 5.618, de 27 de dezembro de 2006.

Para Francisco Júnior, Coordenador do Movimento Pela Paz na Periferia e Presidente do Conselho “é inadmissível a situação em que se encontra nossa juventude, e sem educação e com o tempo ocioso se entregando à escola da marginalidade, as partes envolvidas precisam resolver essa greve e o piso deve ser pago ao professor, é só os governantes cumprirem a lei”.
O CEDJUV-PI é composto por diversos segmentos de juventudes da sociedade civil organizada entre eles: movimento negro, movimento estudantil, entidades de juventude, jovens trabalhadores, jovens comunitários e por órgãos do poder público.

Para Cássio Borges, membro do Conselho e represtante da União da Juventude Socialista “não se pode aceitar que o desenvolvimento do Estado e de toda uma geração seja atrasado pela perca de um período letivo. É preciso resolver esse impasse de forma a garantir uma melhor educação com o salário definido na lei.”

A Atividade consta ainda de uma entrega de documento ao Governador Wilson Martins e ao Prefeito Municipal Elmano Férrer para que cumpram com a obrigação do poder público de ofertar o ensino regular e também cumpram a lei do piso nacional para os professores.