Dr. Marcos e a necessidade de mudança em Abreu e Lima

“Abreu e Lima completa hoje 30 anos de emancipação, mas o seu povo não tem muito que comemorar. Há 26 anos que o Governo está nas mãos de uma família ditadora a qual não visa às melhorias básicas de seu povo como a saúde pública”, explicou Marcos.

História de vida- Marcos é formado há 30 anos em medicina, dedicando-se 18 anos a saúde pública deste município. Chegou a ser secretário de Saúde, mas o PMDB rompeu com o PCdoB o colocando fora das atividades públicas. Nestas circunstâncias, foi candidato duas vezes chegando a ser vice-prefeito em 2008. Neste ano de 2012, Dr. Marcos acredita que vencerá na disputa das eleições porque, segundo ele, o município precisa de mudanças urgentes, não só na saúde, mas também na educação e segurança pública.

“Nosso povo tem algumas dificuldades que precisam ser transformadas imediatamente, como as estradas na área Rural, onde os transportes têm dificuldades para trafegar, obstando o serviço médico e educacional. Outra prioridade é colocar o Hospital e Maternidade de Abreu e Lima em pleno funcionamento, para que o povo não precise procurar atendimento nas cidades vizinhas. Outro grave problema é a segurança pública em nossos bairros, por isso, desejo criar uma Guarda Municipal que trabalhe integrada com a Polícia Militar diminuindo o índice de criminalidade. Na educação, além de construir creches para que as mulheres deixem seus filhos, quero realizar cursos de capacitação profissional, principalmente para os jovens, a fim de que se incluam no processo de desenvolvimento econômico do Estado. Vamos valorizar o salário dos professores que vem enfrentando graves problemas nas salas de aula, entre tantas outras perspectivas de mudanças decisivas para o bem estar da nossa população que merece”, pontuou Marcos Siqueira.

Ainda falando sobre a data comemorativa, Marcos Siqueira que também é presidente do comitê municipal, afirma está orgulhoso de participar do processo de luta por mudança em Abreu e Lima. “Eu quero ver minha cidade melhor, porque este povo é guerreiro. São trabalhadores que merecem um governo compromissado com a luta diária”, explicou.

O vice-presidente do comitê municipal do PCdoB, Ismael Cassimiro, também esclareceu sua insatisfação com a gestão atual: “São 30 anos de emancipação política, mas ainda carecemos de muito desenvolvimento. Temos visto nossas cidades vizinhas: Paulista e Igarassu, a cada dia mais desenvolvidas com novas oportunidades de empregos e inovações industriais. Vejo que Abreu e Lima está fora deste ciclo de crescimento, estando desconectada com a realidade do Estado. Moro em Abreu há 35 anos, desejo muito mais para minha cidade, quero que este povo tenha uma vida mais digna com mais oportunidades e isso só será possível com um governo mais sintonizado que tenha uma base política forte e unida, como a do PCdoB”.

História da Cidade:

Antes da emancipação, Abreu e Lima viveu 47 anos sob o domínio político e administrativo de Paulista e outros 400 anos de Igarassu. O atual nome da cidade é uma homenagem ao general José Ignácio de Abreu e Lima, filho de um dos principais líderes da Revolução Praieira, o padre Roma. Uma característica que chama a atenção de quem visita a cidade é sua extensão territorial, sendo mais 75% da área zona rural. Hoje a população chega a aproximadamente 100 mil habitantes, segundo o último Censo do IBGE. Na zona urbana residem 77.696 pessoas, enquanto na zona rural, já ultrapassa dos 11 mil.

Abreu e Lima tem um variado comércio e um crescente parque industrial, abrigando até empresas multinacionais: Fastfoold (ração), Quartizolit (argamassa) e Bombril (limpeza e alimentícios). E nacionais como a Venozan, Hair Fly e Zeca´s, entre outras.

Na área rural, existe um grande número de trabalhadores rurais que cultivam frutas e verduras. Em Abreu e Lima hoje se produz laranja, limão, milho, feijão, macaxeira, inhame, batata doce, coco, banana, verduras em geral, além de pequenas criações de suínos, gado e aves. Ainda pode ser visto plantação de flores tropicais e produção de mel de abelha. Toda essa produção é comercializada na tradicional feira livre da cidade localizada na principal avenida, a Duque de Caxias.

A feira que existe há 60 anos é prestigiada por moradores e visitantes vindo de toda Região Metropolitana do Recife, e turistas em passagem pela BR 101 – Norte, que corta toda a cidade. Os produtos também são vendidos nas cidades vizinhas como Paulista, Igarassu e Camaragibe, e até na Ceasa. Em breve a cidade vai ganhar a nova feira. Também localizada nas margens da BR 101 norte, a feira terá capacidade de atender um número maior de comerciantes e um pátio de estacionamento para mais de 400 carros.

Do Recife,
Elaine de Paula.