“Não há proibição”, diz Campello sobre venda de acarajé na Copa
O secretário estadual de Assuntos para a Copa 2014, Ney Campello, desmentiu a informação de que as baianas de acarajé não poderão vender o tradicional bolinho na Arena Fonte Nova, durante o mundial de futebol, em Salvador. Segundo ele, o que existe é uma proibição da venda de produtos de marcas que não sejam dos patrocinadores do megaevento.
Publicado 05/10/2012 14:22 | Editado 04/03/2020 16:17
“Não há proibição. O acarajé é um produto único e que expressa a nossa identidade. Como é um patrimônio imaterial nosso, a comercialização também é única”, afirmou Campello, ao defender que a venda do quitute não causa nenhum conflito porque não concorre com nenhuma marca.
Não só as baianas de acarajé, mas também outros vendedores ambulantes poderão trabalhar do lado de fora da Arena. O que haverá, segundo o secretário, são regras para a autorização do comércio, visando a garantia da higiene e da segurança, por exemplo.
O interior do estádio vai ser destinado exclusivamente a uma empresa concessionária definida pela FIFA, que ainda será licitada. Ney Campello informou que, mesmo assim, está reunindo esforços para incluir o acarajé, também, dentro da Fonte Nova.
“Estou intercedendo à FIFA a inclusão da culinária baiana no cardápio que será oferecido dentro do estádio e já temos tido bons sinais”, completou. A FIFA enviou um comunicado ao secretário informando que sempre há a indicação do quitute baiano à lista de produtos oferecidos em outros eventos.
De Salvador,
Erikson Walla