Panamenhos realizam marcha pela paz em Colón
Uma marcha pela paz será realizada nesta segunda-feira (29), na qual Colón pedirá ao governo panamenho seriedade no diálogo para investigar os fatos que, durante 10 dias, deixou quatro mortos, 41 feridos e centenas de presos.
Publicado 29/10/2012 18:24
Representantes da Frente Ampla de Colón (FAC) disseram que a luta não termina com a anulação da lei 72, que permitia a venda das terras estatais da zona Livre de Colón (ZLC), e sim que começa agora a grande batalha pelas reivindicações da província.
Leia também:
Aldo e Omar Brunet, dirigentes da Frente, anunciaram que vão convocar todos os setores colonenses para participarem de uma mesa de diálogo, cuja abertura deram um prazo de dois dias ao governo, segundo seu colega Felipe Cabeza.
Os Brunet afirmaram que as comissões que serão criadas devem "delimitar responsabilidades e determinar quem foram os que tomaram esta decisão, pois são os únicos culpados de ainda haver pessoas feridas nos hospitais e famílias em luto".
Pontualizaram que aqueles que disseram existir um consenso sobre essa lei, devem assumir a responsabilidade, já que sabiam que não existia e, portanto, não foi um engano como disse o presidente, Ricardo Martinelli, em sua mensagem à nação na noite do último domingo (28).
A FAC pedirá indenização para todas as pessoas afetadas e a libertação de todos os detidos. Além disso criticou que se continue dizendo que a lei era boa, pois sabem que em todos seus aspectos era uma lei nefasta para Colón e, no entanto, insistiram fortemente em aplicá-la.
Também anunciou que apresentarão uma proposta de lei e pediu para trabalhar para concretizar uma lei que mude e melhore a de 1948, impedindo a fuga de dinheiro existente na ZLC e fazendo com que toda atividade comercial contribua para Colón.
Fonte: Prensa Latina