Os avanços no setor elétrico, mas não em gestões do PSDB
Ao longo de 2012, as pautas ligadas ao setor elétrico receberam destaque na agenda política brasileira. Em setembro de 2012 a presidenta Dilma Rousseff anunciou a redução da tarifa de energia. Segundo ela, a conta de luz das residências vai ficar 16,2% mais barata, enquanto que, para as indústrias, a redução pode chegar a 28%, dependendo do nível de tensão.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho, com informações da Rádio Agência NP
Publicado 07/01/2013 14:30
Essa medida abriu caminho para boas perspectivas do setor elétrico brasileiro em 2013. Em declaração à imprensa, Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, afirmou que “vai ser um ano muito bom”, lembrando que devem entrar no sistema elétrico nacional, durante o período, cerca de 10 mil megawatts (MW), englobando usinas hidrelétricas, eólicas (dos ventos) e térmicas, já leiloadas.
Tolmasquim acredita que, durante o próximo ano, serão leiloadas as usinas hidrelétricas de Sinop (MT) e São Manoel, situada entre Mato Grosso e o Pará. A usina de São Luiz do Tapajós (PA) poderá ficar para o início de 2014, segundo estimou.
Para Gilberto Cervinski, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a renovação das concessões do setor elétrico, especialmente a luta contra as privatizações e pela redução do preço da tarifa de energia, são lutas importantes para a sociedade. “Porque renovar as concessões significava que essa energia que não foi privatizada nos anos de 1990, e que os contratos acabavam agora, que todos esses 30% em usinas e linhas de transmissão estariam nas mãos de empresas estatais", externou.
Para o PCdoB
Em entrevista à Rádio Vermelho, Renato Rabelo, presidente do Partido Comunista do Brasil, ressaltou a importância da redução das taxas de energia para aquecer a economia e desemperrar o crescimento do país. Segundo ele, mais uma vez o governo acerta e demonstra coerência nas escolhas tomadas.
Renato explica que "a energia elétrica mais barata fomentará a produtividade do trabalho e o consumo do povo. Este cenário garantirá produtividade, crescimento e competitividade para o país, o que só reforçará as iniciativas que já vêm sendo tomadas pela presidenta. Além disso, o governo tem demonstrado sua preocupação com a ampliação dos investimentos em educação e tecnologia, isso atinge dois setores, melhora a vida do trabalhador e torna competitiva a indústria nacional", reforçou o presidente do PCdoB.
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