Rubens Jr propõe homenagem a Neiva Moreira na Assembleia

“O Maranhão precisa resgatar o nome dos grandes homens da política e da imprensa”, com essa frase o deputado estadual (PCdoB) Rubens Pereira Jr. iniciou o seu discurso sobre a trajetória do político e jornalista José Guimarães Neiva Moreira, nome sugerido para o novo prédio de Comunicação Social da Assembleia Legislativa.

Neiva Moreira

O deputado Rubens Jr. encaminhou projeto de resolução que sugere o nome “Jornalista Neiva Moreira” para o prédio de Comunicação da Assembleia Legislativa. Em seu discurso, Rubens Jr. declinou de sua proposta inicial por entender a importância que o nome do prédio da Comunicação da Assembleia seja institucional, levando em conta os inúmeros comunicadores que atuaram nos diversos veículos de comunicação do estado.

“Acatamos a proposta da mesa diretora para que o auditório do prédio preste homenagem ao grande jornalista e político do Maranhão, Neiva Moreira”, afirmou o deputado Rubens Jr. Pela projeto de resolução, o Sistema de Comunicação será denominado “Complexo de Rádio e TV Assembleia Legislativa do Maranhão” abrigando os núcleos: “Radialista Tony Castro”, “Radialista Denny Cabral”, “Jornalista Décio Sá”, “Jornalista Coelho Neto” e “Auditório Deputado Neiva Moreira”.

Neiva Moreira – Deputado estadual pelo PSP (1951 a 1955) e federal, pelo mesmo partido, de 1955 a 1964, foi um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Maranhão, após aderir à Carta de Lisboa, de 17 de junho de 1979, o documento oficial de fundação do partido, idealizado por Leonel Brizola. Deputado Estadual e líder da bancada oposicionista na Assembléia Legislativa, Neiva Moreira foi um dos líderes da “Greve de 51” que mobilizou todas as camadas sociais e se firmou como o principal movimento de massas do estado no século 20.

Como jornalista, além de fundar a revista Cadernos do Terceiro Mundo, Neiva trabalhou como repórter no jornal O Pacotilha e foi dono do Diário do Povo, ambos de São Luís. No Rio de Janeiro, foi repórter dos jornais Diário de Notícias, Diário da Noite, O Jornal e revista Cruzeiro. Ainda no Rio de Janeiro colaborou em A Vanguarda, O Semanário e fundou O Panfleto. Cassado e preso pelos militares, no golpe de 1964, Neiva Moreira é membro da Academia Maranhense de Letras, ocupando a cadeira de número 16.

Fonte: Assessoria Gabinete Deputado Rubens Pereira Jr.