A chamada nova classe C cresce mais de 50% no DF
A chamada nova classe C, formada por famílias proletárias com renda per capita mensal entre R$ 291 e R$ 1.019, cresceu 56,9% no Distrito Federal em dez anos. Os dados são de pesquisa da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
Publicado 21/02/2013 10:33 | Editado 04/03/2020 16:40
Das 30 Regiões Administrativas (RAs) do Distrito Federal, 16 apresentaram predominância de integrantes dessa faixa salarial. Entre elas, as com maior percentual são Samambaia (57,5%), Santa Maria (56,3%) e São Sebastião (55,4%).
A criação de 120 mil novos postos de trabalho no último biênio foi um dos fatores determinantes para esse aumento. Entre 2001 e 2011, esse extrato populacional saltou de aproximadamente 765 mil para 1,2 milhão de indivíduos, com mais acesso a oportunidades de emprego efetivo, bens e serviços.
Atualmente, essa classe trabalhadora é constituída, em grande parte, por pessoas que ascenderam das classes sociais mais baixas, conforme as definições da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. De acordo com o levantamento da Codeplan, em 2001, esse contingente representava 35,6% da população do DF. Em 2011, subiu para 45,8%.