Rios e fontes de água são inspecionados no DF

Fiscais da Superintendência de Recursos Hídricos da ADASA iniciaramm nesta segunda-feira uma ampla varredura nos 40 pontos de controle dos corpos hídricos de cada micro bacia do DF em busca mais informações sobre a quantidade e a qualidade de suas águas.

A operação será feita por três equipes, com dois técnicos cada, e servirá para elaborar diagnósticos sobre o comportamento dos corpos hídricos durante o período chuvoso.

Os fiscais estarão no campo durante todos os dias da semana até concluírem o diagnóstico de cada ponto considerado estratégico. Esses 40 pontos foram definidos pelo Plano de Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos (PGIRH) como prioritários para a gestão das águas do DF.

O trabalho está previsto para ficar pronto em junho. No segundo semestre será feito novo diagnóstico para ver o comportamento dos rios durante a seca, quando os parâmetros mudam com relação ao período chuvoso. A partir de agora, a ADASA pretende promover anualmente esses diagnósticos e disponibilizá-los à sociedade, que será chamada a participar mais ativamente no esforço de dotar os corpos hídricos do DF de melhor qualidade e quantidade de suas águas.

Os dados fornecidos pelo sistema de monitoramento da ADASA indicaram que a qualidade das águas dos rios está situada nas faixas “média e boa”. As bacias que apresentam pior qualidade da água são as do ribeirão Sobradinho, rio Melchior, ribeirão Ponte Alta e o córrego da Papuda.

Com relação à disponibilidade hídrica, as séries históricas disponíveis na demonstram a ocorrência de mais áreas com estado de alerta ou crítico, resultado de diversos fatores como aumento da demanda (uso em excesso), devastação da vegetação nativa, ocupações irregulares e assoreamento dos rios. O problema da disponibilidade é observado principalmente no período da seca.