Workers World Party: Hugo Chávez, presente

Em nota publicada nesta quarta-feira (6) em seu site, o Workers World Party, dos Estados Unidos, se junta ao povo venezuelano no luto pela perda do grande líder revolucionário Hugo Chávez.

A morte de um líder eterno como Chávez é difícil de assimilar. Milhões ao redor do mundo lamentam profundamente a perda dessa vibrante personalidade, de seu amor profundo pelo povo simples, sua coragem e valentia nos momentos mais críticos – como na tentativa de golpe realizada em 2002, do qual emergiu ainda mais forte com o apoio militante das massas populares.

Também será sentida profundamente a perda de seu otimismo criativo, expresso por meio de incontáveis projetos que se destinam a unir os povos da América Latina em um socialismo futuro, baseado na cooperação e na distribuição equitativa de seus abundantes recursos naturais.

Como a jornalista Berta Joubert-Ceci escreveu em uma das edições do Mundo Operário (Workers World) em dezembro:

"Um líder não é a revolução. São as massas e o processo revolucionário que criam líderes, e não o contrário. Líderes, entretanto, podem guiar a revolução, coordenar recursos e acerelá-la. Líderes também são uma parte importante das revoluções quando elas são produtos das aspirações das massas.

"Chávez é esse líder. Ele foi hábil em reunir e concentrar o desejo do povo venezuelano por igualdade e justiça social e agiu para que isso se realizasse. Sob sua presidência, o governo aumentou o padrão de vida de todos os venezuelanos, dedicando impressionantes 43,2% do orçamento do país para programas sociais. O analfabetismo no país deixou de existir e a pobreza foi fortemente reduzida.

"Ao mesmo tempo que melhorava a qualidade de vida de milhões de pessoas, o governo Chávez mostrou que o sonho de integração regional de Simón Bolívar pode se tornar uma realidade. Em conjunto com a revolucionária Cuba, a Venezuela deu impulso à região a favor da formação de associações anti-imperialistas, como a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba). Essas associações foram de importância cricial para a coesão da região, inclusive das nações do Mar do Caribe.

"Chávez e a Venezuela inspiram o mundo porque enfrentam a monstruosidade do imperialismo estadunidense. Mostram que as nações podem conseguir manter a diginidade nacional, a independência e a soberania face às intervenções criminosas do imperialismo."

Esta não é a hora para lamentar sua morte devido a um câncer. É o momento para expressar apoio firme à Revolução Bolivariana na Venezuela. E é hora de ser mais vigilante em relação aos esquemas montados pelos Estados Unidos e seus agentes reacionários que estão na Venezuela.

Os imperialistas tentaram minar e derrubar Chávez, clamando a defesa da "democracia", embora ele tivesse a confiança de larga maioria da população, como foi provado nas dezenas de eleições que foram realizadas sob seu mandato.

Agora, os imperialistas tentam levar vantagem da morte de Chávez. Mas o líder havia se preparado para este momento, ao idealizar o Plano de Ação para o Avanço da Revolução e também ao nomear seu vice-presidente, Nicolás Maduro, como seu sucessor.

Estamos confiantes de que a REvolução Bolivariana irá superar esse detalhe cruel do destino e o povo venezuelano irá se reunir, de forma mais unida que antes, por trás de seus líderes para avançar na luta por uma sociedade livre de classes e da opressão imperialista.

Os progressistas nos Estados Unidos devem também somar forças aos camaradas venezuelanos em apoio ao país sul-americano, com o objetivo de evitar que o imperialismo sabote o projeto bolivariano de unir os povos e as lutas anti-imperialistas por toda a América Latina.

¡Hasta la victoria siempre, Comandante!

Fonte: Workers World