Governo de ACM Neto é marcado por paralisações de trabalhadores

Primeiro ano da gestão de ACM Neto também é marcado por protestos e paralisações dos trabalhadores. Os servidores municipais os professores da rede já cruzaram os braços para exigir melhorias. Esta semana é a vez – de novo – dos agentes da Transalvador, que estão insatisfeitos com a administração do prefeito, e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que exigem melhores condições de trabalho.

Em assembleia realizada nesta terça-feira (02/04), os agentes da Transalvador decidiram paralisar as atividades por 24 horas para pressionar a prefeitura a atender à pauta de reivindicações da categoria. De acordo com a Astram (Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito no Município), as condições de trabalho estão piores do que na administração anterior, de João Henrique, sem contar com os atrasos de pagamento.

Na minuta entregue pelos trabalhadores, cobrança do pagamento do Plano de Saúde dos servidores todo dia 10 de cada mês e dos prestadores de serviço em até três dias úteis após o pagamento dos servidores, segurança, condições de trabalho, entre outros.

A paralisação dos médicos do SAMU está prevista desde o último dia 20 de março, quando realizaram assembleia e decidiram cruzar os braços para exigir contratações e reajuste nos salários. Além disso, de acordo com o Sindimed, a categoria reivindica também aumento do número de ambulâncias e construção de novas bases, entre outras questões. Até o momento, a Secretaria Municipal da Saúde não apresentou uma contraproposta a contento, nem mesmo na reunião ocorrida nesta terça-feira (02/04).

Passados três meses, a população de Salvador e os trabalhadores da rede municipal continuam enfrentando os mesmo problemas dos últimos anos. Paralelamente às manifestações, protestos e paralisações, a prefeitura de Salvador apresenta projetos para desviar a atenção dos soteropolitanos e vereadores, como a reforma tributária e o Domingo é meia. Enquanto isso, mais e mais buracos tomam as vias, lixo encobre as ruas, a saúde e a educação ficam desassistidas.

De Salvador,
Maiana Brito