Publicado 09/05/2013 09:27 | Editado 04/03/2020 16:47

Caldas Furtado acolheu o parecer do Ministério Público de Contas (MPC), representado na sessão pelo procurador-geral Douglas Paulo da Silva, e propôs a emissão de parecer prévio pela aprovação com ressalvas das contas, no que foi acompanhado unanimemente pelos integrantes do Pleno.
As ressalvas foram motivadas por uma série de irregularidades cometidas pela administração Roseana Sarney, com destaque para a falta de uma conta específica para a lidação de precatório e realização de despesas sem empenho prévio.
O relator destacou ainda as seguintes irregularidades: falta de evidenciação da dívida relativa aos precatórios não pagos na dívida consolidada do Estado; não envio da relação dos serviços terceirizados contratados no exercício, por Secretaria de Estado ou órgão equivalente, conforme exigido pelo TCE; não envio do relatório circunstanciado demonstrando o cumprimento dos limites constitucionais e legais relativos à Educação, bem como o alcance das metas fixadas em relação aos principais indicadores para essa função de governo.
O conselheiro que relatou as contas do governo Roseana encontrou também falhas como: ausência do Relatório de Educação, assinalando que a falta de dados sobre os resultados das políticas de educação “impede a demonstração do cumprimento dos programas previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), além de dificultar a tomada de decisões estratégicas por parte do gestor público, na medida em que não são feitas avaliações do desempenho ou resultado das ações na educação”.
Apesar de todas as irregularidades, lida inclusive em plenário, a corte, por unanimidade, resolveu aprovar as contas da governadora, como todos já esperavam, antes mesmo da sessão começar. A reunião foi apenas para confirmar o que todo mundo já sabia, a final o rigor do TCE recai apenas sobre os prefeitos que não rezam na cartilha do Palácio dos Leões, conforme denunciou o líder da oposição, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), na sessão de terça-feira do Poder Legislativo.
Fonte: Blog Jorge Vieira